quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Volta da CPMF é um grande retrocesso, afirma sindicato das empresas de contabilidade e assessoramento

         A insistência do Governo Federal em retomar a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira – CPMF tem irritado diversos setores da economia, sobretudo considerando os recentes casos de corrupção. O tributo conhecido como Imposto do Cheque, extinto em 2008, está na Proposta de Emenda à Constituição 140/15 encaminhada à Câmara dos Deputados pelo governo em setembro de 2015 e sugere que 0,2% de toda transação bancária seja destinado à Previdência Social. Caso aprovada, a medida permanecerá vigente até 31 de dezembro de 2019.
            Para Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no Estado de São Paulo – Sescon/SP, a volta da CPMF, na prática, significa aumento da carga tributária, alta dos preços ao consumidor, inibição de investimentos, além de contribuir para a elevação da inflação. “O governo precisa gerenciar melhor suas contas com o que dispõe ao invés de sobrecarregar o contribuinte sempre que há desequilíbrio". 
SOBRE O SESCON-SP E AESCON-SP
Desde 1949, o SESCON-SP e a AESCON-SP (associação nacional do setor) conciliam a prestação de serviços à luta permanente em prol dos interesses dos empreendedores e dos contribuintes brasileiros. Representa quase 18 mil empresas contábeis e mais de 84 mil de assessoramento no estado de São Paulo.


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