As dificuldades financeiras enfrentadas pelo Governo Federal e problemas com parte das construtoras responsáveis pela duplicação da BR-116, entre Guaíba e Pelotas, faz com que a obra esteja parada em 115 quilômetros. O trecho representa 54% de todo o traçado previsto para receber uma nova pista.
Em três lotes da obra – três, quatro e nove -, as empresas solicitaram ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que os contratos fossem paralisados. A autarquia encaminhou o pedido em janeiro ao departamento em Brasília. O motivo é o atraso no pagamento da União para às construtoras.
Já em outros dois lotes a dificuldade é das construtoras. As obras no lote cinco estão paradas desde dezembro de 2014. O consórcio de empresas Brasília – Guaíba – Ribas apresentou problemas de documentação durante a execução dos serviços. O Dnit abriu processo de penalização e está analisando o que será feito. No lote sete, a Sultepa também não realiza trabalhos desde dezembro de 2014, por problemas financeiros. Um processo administrativo também foi aberto.
A duplicação segue em outros quatro lotes: um, dois, seis e oito. Porém, o ritmo é extremamente lento pois as construtoras estão realizando a obra sem receber recursos desde o segundo semestre do ano passado.
A expectativa do Dnit é que os pagamentos atrasados de 2015 sejam retomados em março. Atualmente, 50% das obras estão concluídas. Não há prazo para finalizar a duplicação. Se os trabalhos fossem retomados hoje, a obra só deveria ficar pronta na metade de 2017.
Os trabalhos iniciaram-se em datas diferentes, com sete meses de diferença entre o lote que começou primeiro – em outubro de 2012 – ao que começou por último – em maio de 2013. A previsão era de que a obra fosse concluída em dois anos. (Blog "Estamos em Obras")
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