Um relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostra que o índice de acidentes com morte em colisões frontais na BR 116 entre Guaíba e Pelotas quadruplicou em cinco anos. Em 2010, antes das obras de duplicação iniciarem, foram registrados 14 colisões com cinco óbitos. Já em 2015, foram 38 colisões com 21 mortes. Segundo o chefe da PRF em Pelotas, José Dourado, colisões frontais têm ocorrência quase nula quando a pista é duplicada.
Os dados serão apresentados em comitiva da chefia da PRF na bancada gaúcha na Câmara em Brasília, no dia 6 de julho.
As obras iniciaram em 2012 e perderam força com o congelamento de recursos. Alguns lotes tiveram problemas de documentação com empreiteiras. A União chegou a anunciar a suspensão total da duplicação para o final de julho, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil voltou atrás e garantiu a conclusão dos trabalhos, mas terá que tirar recursos de outro investimento.
Os pontos onde há intervenção direta na pista e considerados perigosos são o trevo da Viscondessa, trevo da Duque, sob o viaduto da Fenadoce, entre a Fenadoce e o Trevo do Salso, ponte da Barragem Santa Bárbara, posto da PRF, trevo do Arroio do Padre, trevo de Turuçu, trevo de Barra do Ribeiro e trevo de acesso à Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Obras paradas também interferem no escoamento das chuvas, atrapalhando o tráfego.
Só neste ano, já forem registradas 18 mortes em todos os tipos de colisão na BR 116 na Zona Sul.
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