Depois da visita do ministro Blairo Maggi à região do Vale do Rio Pardo, outra importante agenda foi realizada nesta terça-feira, 23 de agosto, para os preparativos da 7ª Conferência das Partes (COP7) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que acontece entre os dias 7 e 12 de novembro, na Índia, e que preocupa pela falta de transparência.
Lideranças do setor do tabaco estiveram reunidas com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, em Brasília, em encontro intermediado pelo deputado federal Alceu Moreira. Participaram da audiência o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, o presidente da Afubra, Benício Werner, o diretor-executivo da Abifumo, Carlos Galant, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Airton Artus, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/MAPA), Neri Geller, e o coordenador do Departamento de Comercialização e Abastecimento da SPA/MAPA, Sávio Pereira.
Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, participou da audiência (Banco de Imagens)
Atualmente, mais de uma dezena de ministérios e secretarias compõe a Comissão para Implantação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq) no Brasil, mas nem a composição desse grupo está clara para o setor, especialmente diante do momento político enfrentado pelo País. Com a proximidade da COP7, o grupo reivindicou uma posição clara do atual governo sobre a cadeia produtiva do tabaco. "Já fomos ameaçados de termos nossa produção afetada e já estivemos sujeitos a comentários que não têm qualquer fundamento ou comprovação. Para o setor é muito importante conhecer a posição que o Brasil adotará na conferência", afirma Schünke.
Padilha comprometeu-se em levar o assunto ao presidente Michel Temer e reunir os ministros envolvidos com o tema para definir uma posição. Para o presidente do SindiTabaco, o resultado da audiência foi positivo. "Estamos falando de um setor organizado, pioneiro em diversas áreas da produção sustentável e com expressiva relevância econômica e social para milhares de brasileiros. É natural que o presidente da República esteja informado e emita opinião. Vamos torcer para que este encontro realmente aconteça e esperamos equilíbrio por parte do governo para tecer um posicionamento justo para todos os envolvidos", ponderou Schünke.
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