Mostrando postagens com marcador Agricultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agricultura. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Audiência pública na Câmara dos Deputados aponta soluções para o agro gaúcho

 Os problemas enfrentados pelos produtores rurais gaúchos foram tratados em audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura, em conjunto com a Comissão das Enchentes da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (05/11).

O encontro, proposto pelos deputados federais Afonso Hamm e Marcel van Hatten, recebeu representantes do Movimento SOS Agro, entre eles a coordenadora, Graziele Camargo, que reafirmou que os recursos anunciados pelo governo federal não estão chegando na ponta.

Hamm destacou que a Medida Provisória 1269/2024, publicada no final de outubro, liberou R$ 5 bilhões para financiamentos subsidiados para capital de giro, no entanto, os valores esgotaram rapidamente e muitos produtores não foram contemplados. 

“Nossos produtores gaúchos merecem apoio e respeito! Estiveram pela quarta vez em Brasília para tratar sobre os problemas enfrentados para renegociar as dívidas e acessar créditos para garantir a próxima safra. Precisamos resolver essas questões”, destacou Hamm.                                        

Com a presença de representantes do governo federal, Banco Central, BNDS e demais instituições financeiras, os agricultores solicitaram a flexibilização das garantias que os bancos exigem para liberar os créditos, além do aporte imediato de mais R$ 10 bilhões para atender a demanda dos produtores. O pedido será entregue ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda nesta semana.


quarta-feira, 25 de setembro de 2024

SindiTabaco elege nova diretoria

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) elegeu nova diretoria em pleito ocorrido no início de setembro, na sede da entidade, em Santa Cruz do Sul (RS). Valmor Thesing (foto abaixo) assume oficialmente a presidência da entidade no dia 22 de outubro. Ele sucede Iro Schünke, que conduz as atividades do sindicato desde 2006. Schünke fará uma coletiva de imprensa no dia 17 de outubro, às 17 horas, na sede da entidade, para falar sobre as principais ações desenvolvidas ao longo destes 18 anos à frente do sindicato.



SINDITABACO [GESTÃO 2024 - 2027]

DIRETORIA

Presidente: Valmor Thesing

Vice-presidentes: Cristina Quatke, Edenir Gassen, Jorge Guilherme Struecker, Paulo Cezar Favero, Roberto Naue e Vilson Peiter.

Suplentes: Alcindo Luiz Glesse, Cleber da Silveira, Eduardo Renner, Elton Delcio Jacobs, Erasmo de Moura e Miqueline Maske.

CONSELHO FISCAL

Fabio Andre Gressler, Inacio Luis Leismann e Irineu da Silva.

Suplentes: Marcelo Becker e Oziel Claus Kohn.

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO ÀS FEDERAÇÕES DAS INDÚSTRIAS

Valmor Thesing e Jorge Guilherme Struecker.

Suplentes: Cristina Quatke e Paulo Cezar Favero.


SOBRE O SINDITABACO – Fundado em 24 de junho de 1947, o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) tem sede em Santa Cruz do Sul (RS), no Vale do Rio Pardo, maior polo de produção e beneficiamento de tabaco do mundo. Inicialmente como Sindicato da Indústria do Fumo, a entidade ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. As ações da entidade se concentram especialmente na Região Sul do País, onde mais de 98% do tabaco brasileiro é produzido, com o envolvimento de 626 mil pessoas no meio rural, em 509 municípios. Saiba mais em www.sinditabaco.com.br

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

FETAG em campanha para cobrar aprovação da PL 3117/2024

 ⚠️ Atenção Deputados(as) Federais! ⚠️

A Agricultura familiar precisa de atenção! 👨🏾‍🌾👩🏻‍🌾

📍 As eleições municipais são importantes, contudo, aprovar o PL 3117/2024 é URGENTE!

O setor não pode mais esperar!

🫱🏼‍🫲🏽 Agora é o momento de você Deputado(a) Federal apoiar a agricultura familiar!



quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Egressas, alunos e Ineesol da FURG-SLS participam da 47ª Expointer

 

Ineesol reforçou parceria com o MDA, expandiu suas atividades, participou da distribuição de informações úteis para os expositores, promoveu a agricultura familiar e a extensão universitária

Na última sexta-feira, 30, egressas dos cursos do Campus de São Lourenço do Sul da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), que estão cursando ou já concluíram a pós-graduação e têm vínculo como bolsistas da Incubadora de Empreendimentos de Economia Solidária (Ineesol), participaram da 47ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), realizada no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Alunos do curso de Tecnologia em Gestão de Cooperativas também visitaram a feira com o objetivo de acompanhar as ações de extensão da incubadora junto aos mais de 400 expositores presentes.

Segundo a docente Liandra Caldasso, que coordena a incubadora junto com Márcia Umpierre, esta é a segunda vez que a Ineesol participa da Expointer em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).







"Em 2023, focamos no acompanhamento do Pavilhão da Agricultura Familiar, o que proporcionou à equipe um processo de muitas trocas e aprendizados. Em 2024, continuamos essa parceria com o MDA, expandindo as atividades para incluir outros parceiros, como o Simers. Nosso maior intuito ao participar da Expointer 2024 segue no propósito de fortalecer a agricultura familiar e divulgar as ações do MDA nesse sentido", afirmou Liandra.

Em um ano, a incubadora participou de 10 feiras de agricultura familiar no estado e pretende continuar a parceria com o MDA para fortalecer a agricultura familiar, estimular a pesquisa e a extensão universitária na área, e valorizar a produção agrícola no sul do estado. Liandra também destacou que essa região conta com poucas feiras, que são um dos principais canais de comercialização do setor.

Durante a feira, representantes do MDA e a Ineesol ainda distribuíram folders informativos produzidos pelo MDA para todos os expositores do evento. Os folders continham orientações sobre como acessar descontos em operações de crédito rural devido a perdas materiais causadas por eventos climáticos extremos no estado, entre outras informações úteis. (FURG)

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Ineesol participa de mais uma edição da Expointer com foco na agricultura familiar

Ineesol irá interagir com visitantes, apresentar suas atividades, fornecer informações sobre políticas públicas para a agricultura familiar e divulgar as ações desenvolvidas pela FURG

 


A Incubadora de Empreendimentos de Economia Solidária (Ineesol) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) participará, através do projeto de extensão "Feiras da Agricultura Familiar - Processos Associativos para o Fortalecimento da Pequena Produção", da 47ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), que acontecerá de 24 de agosto a 1 de setembro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, km 257 da BR-116 (via lateral). A Ineesol é um programa integrado ao Laboratório Interdisciplinar Mapeamento em Ambientes, Resistência, Sociedade e Solidariedade (MARéSS) e atua nos campi de São Lourenço do Sul e Santo Antônio da Patrulha.

Durante o evento, a Ineesol estará no espaço do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), no estande do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A equipe da incubadora promoverá a interação com os visitantes, apresentando suas atividades e auxiliando na divulgação e esclarecimentos sobre o acesso a políticas públicas de apoio aos agricultores familiares, com foco na melhoria dos processos produtivos e na comercialização.

"Este projeto começou em 2023, com ações iniciais voltadas ao apoio à instalação do Pavilhão da Agricultura Familiar. Desde então, pelo menos nove feiras foram realizadas com a participação da Ineesol, consolidando-se como um espaço para divulgar também as ações desenvolvidas pela FURG, incluindo nossos campi e cursos. Ao longo das feiras, temos sistematizado um levantamento socioeconômico dos expositores, o que contribui para o desenvolvimento e aprimoramento de políticas públicas para o setor e para a articulação de importantes relações para sua efetiva implementação", afirmou Cristiane Costa, professora responsável pela comunicação, editoria e divulgação, e por coordenar as atividades da Ineesol na região de Santo Antônio da Patrulha.

 

Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini


Secretaria de Comunicação - Secom | FURG

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

SOS AGRO - Tratoraço pelas ruas de São Lourenço do Sul

 Produtores rurais de São Lourenço do Sul realizaram ação vinculada ao movimento SOS AGRO RS para cobrar do Governo Federal medidas de apoio aos produtores gaúchos atingidos pelas enchentes. 

Fotos: SLS LIVRE

Um tratoraço ocorreu na manhã desta quinta-feira (08/08/2024) pelas ruas de São Lourenço do Sul. O movimento atraiu um grande número de agricultores e também de autoridades locais e regionais.


Neste mesmo dia, em Porto Alegre, um movimento ocorreu com pedido de que as medidas de apoio sejam efetivadas o mais breve possível. Recentemente o Governo Federal editou uma Medida Provisória 1247/2024 que serviria de apoio a categoria, porém o movimento SOS Agro alega que a medida não auxilia a ampla maioria dos produtores. 

Segundo a coordenadora do movimento, Graziele de Camargo, a MP publicada “não atende ninguém, é rasa e burocrática”. — O objetivo desse movimento é fazer com que o produtor continue na atividade. Queremos nossa dignidade de volta. Queremos continuar com nossa missão que é colocar alimento na mesa das pessoas — salientou Graziele na abertura do encontro.
O Governador Eduardo Leite (PSDB) participou do ato em Porto Alegre na parte da manhã.

Veja vídeos da manifestação em São Lourenço do Sul:




quarta-feira, 7 de agosto de 2024

Instituto Crescer Legal promove viagens de estudo

Além das visitas pedagógicas, entrevistas com a família e produção de projetos fizeram parte das ações desenvolvidas pelos jovens aprendizes durante o recesso escolar. No segundo semestre, mais viagens de estudo estão previstas para ocorrer.

Agosto 2024 – Durante o período de férias escolares, as cinco turmas do Programa de Aprendizagem Profissional Rural sediadas em municípios que tiveram o recesso em julho realizaram atividades do curso de aprendizagem em suas propriedades, entrevistas nas comunidades e pesquisas. O Instituto Crescer Legal também promoveu a todos os aprendizes viagens de estudo e saídas pedagógicas, ações que fazem parte do Eixo III, intitulado Mapeamento de parcerias locais e alianças estratégicas.

“Como as atividades são realizadas em sedes de escolas parceiras que ficam fechadas durante o recesso, nossa organização pedagógica visa a seguir atendendo os jovens aprendizes de modo que continuem ativos neste período. Assim, as atividades foram realizadas de casa e também com visitas pedagógicas que posteriormente foram transformadas em relatórios detalhados, encaminhados aos educadores online e entregues no retorno presencial”, explica a orientadora pedagógica, Tagiani Brizolla de Moura Goulart.

As turmas de Itaiópolis, em Santa Catarina, e de São João do Triunfo, no Paraná, participaram dos seminários do 14º Ciclo de Conscientização sobre a saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente, promovido pelo SindiTabaco e a Afubra, em Canoinhas (SC) e Irati (PR), respectivamente, momento em que puderam conversar com egressos do Instituto que participam da peça teatral Vida no Campo, parte da programação do Ciclo. Depois da viagem de estudos, eles registraram seus aprendizados em um diário de campo e produziram um folder informativo que foi compartilhado com a comunidade com a missão de promover ainda mais a conscientização.

Já os aprendizes das cinco turmas do Rio Grande do Sul prepararam a mochila para uma visita repleta de inovação e interatividade no Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Localizado em Porto Alegre, na capital gaúcha, o museu conta com centenas de experiências científicas e um vasto acervo de fósseis, espécimes representantes da biodiversidade e peças provenientes de escavações arqueológicas, que são objeto de pesquisa de mestrandos e doutorandos provenientes de várias partes do mundo.


Segundo Adriano Emmel, educador de referência da turma de São Lourenço do Sul (RS)
, as atividades externas desenvolvidas no período de recesso foram muito positivas. “Os jovens conseguiram desenvolvê-las ao longo do período e a família foi muito participativa, sendo um aspecto positivo pela atenção, diálogo e interação com os filhos”, comenta. 

De acordo com o calendário escolar de cada município que sedia o Programa, entre o final de julho e o início de agosto, os jovens aprendizes retomaram as atividades presenciais do curso no contraturno escolar. As turmas de Agudo e Novo Cabrais, no Rio Grande do Sul, não tiveram recesso escolar em julho, pois havia sido antecipado para maio no período em que as fortes chuvas atingiram a região. Os encontros das turmas de 2024 iniciaram em março e seguem até o final do ano. Para agosto já estão previstas novas viagens de estudo das turmas de SC e PR para a Agroleite, em Castro (PR), e das turmas gaúchas para a Expointer, em Esteio (RS), além de mais saídas técnicas locais e regionais em preparação para os eixos finais do curso.

FAMÍLIA E APRENDIZADO – A família também teve um


papel importante em projetos desenvolvidos durante o recesso. Na turma de Gramado Xavier, por exemplo, as atividades foram voltadas ao desenvolvimento de tecnologias para o campo. Junto à família, os jovens tiveram que pensar em seus sonhos e desenvolver um planejamento para o futuro. Para isso, utilizaram como ferramenta pedagógica o “trem da vida”, uma forma lúdica e criativa para organizar cada etapa em diferentes vagões, sendo que cada vagão representa um dos processos necessários para trilhar o caminho para alcançar os objetivos. Já a turma de Vera Cruz realizou atividades voltadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com enfoque na proteção de nascentes nas propriedades rurais e na produção diversificada nas unidades de produção familiar, em um exercício conjunto com as famílias.

SOBRE O INSTITUTO – Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015 com o objetivo de levar oportunidades de qualificação aos adolescentes do meio rural, sendo mais um instrumento do setor do tabaco no combate ao trabalho infantil. Além do Programa de Aprendizagem, o Instituto conta com três outras iniciativas: o Programa de Acompanhamento dos Egressos; o Programa Nós por Elas – A voz feminina do campo; e o Programa Boas Práticas de Empreendedorismo para a Educação, que visa compartilhar a metodologia do Instituto com professores de escolas rurais. Saiba mais em www.crescerlegal.com.br

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Governo Federal publica Medida Provisória para desconto e renegociação de dívidas bancárias de produtores rurais gaúchos

O Governo Federal publicou a Medida Provisória nº 1.247/2024, que visa conceder desconto para liquidação ou renegociação de parcelas de operações de crédito rural de custeio, de investimento e de industrialização contratadas por produtores gaúchos que tiveram perdas materiais decorrentes das fortes chuvas ocorridas entre abril e maio deste ano.

A autorização vale para os municípios que tiveram estado de calamidade pública ou em situação de emergência reconhecido pelo Poder Executivo federal e foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) dessa quarta-feira (31).

"Estamos trabalhando para a reconstrução do agro no Rio Grande do Sul. A MP vem para dar mais agilidade neste suporte do governo. O produtor vai poder ter novas perspectivas para cumprir seus compromisso e produzir com tranquilidade", evidenciou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A Medida concede subvenção econômica em forma de desconto para produtores que tenham sofrido perdas iguais ou superiores a 30%. Enquadram-se produtores cuja parcelas tenham sido contratadas até o dia 15 de abril deste ano e tenham vencimento entre 1º de maio e 31 de dezembro de 2024.

Para as operações de crédito rural de industrialização, o desconto para liquidação ou renegociação incidirá somente em operações contratadas no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e desde que o produtor seja integrante da operação de crédito e comprove as perdas materiais referentes à produção da unidade agroindustrial, individual, grupal ou coletiva.

As operações contratadas por cooperativas de produção agropecuária, em quaisquer das linhas previstas, e as operações de industrialização contratadas no âmbito do Pronaf serão analisadas pela comissão instituída pelos Ministérios da Fazenda (MF), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pelo Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). A análise será feita para produtores que tenham tido perda igual ou superior a 60%.

Para a concessão do benefício, o percentual de perdas declarado pelo produtor deverá ser validado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e, nos casos em que o CMDRS não estiver operante, a validação poderá ser realizada por colegiado congênere.

Para as operações de crédito em situação de inadimplência ficará condicionada à liquidação ou à regularização das parcelas vencidas e não pagas relativas ao período anterior a 1º de maio de 2024.

A publicação ainda aponta que os custos resultantes da concessão do desconto e da renegociação das operações equalizadas, serão assumidos pela União, no limite das disponibilidades orçamentárias e financeiras específicas para essa finalidade.

A MP também autoriza o Governo Federal a aumentar em até R$ 500 milhões a participação no Fundo Garantidor para Investimentos (FGI). "O fundo garantidor dá liquidez, para que o produtor tenha a cobertura das operações contratadas. E esse fundo de aval, pode ter certeza, vai funcionar como a mola propulsora para que a economia volte a funcionar", explicou Fávaro.

O ministro ainda destacou que o Governo Federal está empenhado nas ações de apoio ao Rio Grande do Sul e que a Medida, muito esperada pelo setor, visa trazer um respiro aos produtores rurais. Fávaro ainda esclareceu que com a divulgação, o próximo passo é a publicação da regulamentação da MP, que deve sair por Decreto nos próximos dias.


Informações à imprensa

Imprensa@agro.gov.br

Primeiro Seminário Técnico do Leite é realizado em São Lourenço do Sul

 A Cooperativa Mista dos Pequenos Agricultores da Região Sul (Coopar/Pomerano), juntamente com a Emater/RS-Ascar, a Embrapa e parceiros, realizou no mês de Julho de 2024 o 1⁰ Seminário Técnico do Leite, em São Lourenço do Sul. A iniciativa visa compartilhar conhecimentos, experiências e comemorar o Dia Nacional do Produtor de Leite, celebrado nesta data. Participaram da abertura a presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, o presidente da Coopar, Nildo Rutz, e representando a Chefia Geral da Embrapa, Sérgio Bender.

Os participantes puderam acompanhar, ao longo do dia, as palestras “Em Busca de Alta Eficiência Econômica e Crescimento na Produção de Leite”, com Wagner Beskow, da Transpondo; “Planejamento Forrageiro e Custo de Produção de Alimentos”, com Sérgio Bender, analista da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa; e “Importância da Água na Pecuária Leiteira”, com o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, César Roberto Demenech.

A presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, destacou o trabalho desenvolvido em conjunto entre o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) e a cooperativa em favor dos produtores. “A história da Coopar e da Emater na produção de leite vem de muitos anos. Em 2001, foram enviados 12 alunos para fazer o nosso curso de Inseminação Artificial, a fim de começar a atividade na cooperativa. Na época, a média de produção diária das vacas era de dez litros e, hoje, com o melhoramento, essa média chega aos 40 litros por dia”, salienta Mara, enfatizando os resultados positivos alcançados a partir da parceria entre as instituições.

O município de São Lourenço do Sul conta com 300 produtores de leite, que produziram em 2023 o total de 34 milhões de litros. Na área de atuação da Coopar/Pomerano, que abrange também os municípios de Canguçu, Piratini, Morro Redondo, Arroio do Padre, Turuçu, Pelotas, Camaquã, Chuvisca, Dom Feliciano, Capão do Leão, Rio Grande e Cerrito, o volume de leite produzido no ano passado chegou aos 72 milhões de litros, o que denota a importância do setor para a economia da região e para a permanência das famílias no meio rural, uma vez que a produção de riquezas é investida localmente.

Desde 2001 é desenvolvido um trabalho de melhoramento genético no rebanho leiteiro do município e da região, que é fomentado pela Coopar/Pomerano. “A Emater, em São Lourenço do Sul e região, possui trabalho na área de produção leiteira e, historicamente, mantém técnicos para apoiar o desenvolvimento da atividade. Atualmente, estamos encaminhando um trabalho para a melhoria da qualidade da água nas propriedades leiteiras, com o objetivo de melhorar a qualidade do leite”, exemplifica a presidente Mara Helena.

O trabalho de Aters da Emater/RS-Ascar voltado à área social é realizado com as famílias, de forma concomitante àquele que visa à área econômica. A Instituição organiza grupos de produtores em todo o meio rural, buscando também o desenvolvimento social e o bem-estar dos produtores.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Agricultores de São Lourenço participando da mobilização SOS AGRO em Rio Pardo.

Sindicato dos Agricultores Trabalhadores Familiares de São Lourenço do Sul está participando mobilização do SOS AGRO em Rio Pardo-RS nesta sexta-feira (19/07/2024).


terça-feira, 4 de junho de 2024

Emater aponta os prejuízos que a maior calamidade climática da história do RS

Um relatório de perdas desenvolvido pela Emater aponta os prejuízos que a maior calamidade climática da história do RS causou no meio rural. Foram mais de 206 mil propriedades afetadas, com perdas na produção e na infraestrutura.


O material detalha os impactos para a produção primária, as diversas culturas, os povos tradicionais, o abastecimento, o cooperativismo, as produções leiteira e florestal, além de dados meteorológicos e ações para o enfrentamento da calamidade.

Os dados são do sistema Sisperdas, abastecido com informações de todos os escritórios regionais e municipais da Emater, e foram divulgados pelas secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e de Desenvolvimento Rural (SDR). O link para mais informações pode ser acessado no story.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

4° Concurso Municipal de Qualidade do Mel e 1ª Mostra de Meliponicultura de São Lourenço do Sul


Integrando a programação da comemoração dos 140 anos de emancipação política do município de São Lourenço do Sul, no dia 26/04/2024, foi realizado na Praça Central Dedê Serpa a partir de 9h uma solenidade com a presença do Prefeito Municipal Sr. Rudinei Härter e autoridades, a seguir a Reunião do Conselho Municipal Agropecuário, e às 14h o 4° Concurso Municipal de Qualidade do Mel de abelhas do gênero Apis e a 1ª Mostra de Meliponicultura do município. 

Eventos realizados no turno da tarde foram uma promoção do Escritório Municipal da Emater/RS-ASCAR de São Lourenço do Sul, com apoio da Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, Conselho Agropecuário Municipal, Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares, Coordenadoria de Cultura, Universidade Federal do Rio Grande, Projeto Abelhas Sem Ferrão/FURG-SLS, Meliponário Kernbeis & Medeiros e o patrocínio do Banco Sicredi. O evento teve como objetivo a difusão das qualidades do mel produzido pelas abelhas do gênero Apis com base nas análises sensoriais, apoiar o associativismo, o progresso e o desenvolvimento da apicultura, divulgação das propriedades do mel com vistas ao aumento do seu consumo. Participaram do Concurso 13 apicultores, totalizando 26 amostras, 13 na categoria Mel Claro e 13 na categoria Mel Escuro.

Concomitante ao Julgamento das amostras houveram palestras técnicas para os produtores presentes.

O objetivo da Mostra foi divulgar o conhecimento sobre as abelhas sem ferrão e a meliponicultora como forma de conservação e incremento de renda na agricultura familiar, também promover a valorização das espécies de ASF e sua importância ambiental.



quarta-feira, 17 de abril de 2024

HortPanc acontece em São Lourenço do Sul entre 23 e 25 de abril

O Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais (HortPanc) será realizado de 23 a 25 de abril, no município de São Lourenço do Sul, no salão de festas da AABB. O evento busca congregar a diversidade de profissionais ligados à temática de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) visando à difusão das pesquisas e ações de extensão realizadas nos vários biomas brasileiros, em especial àquelas voltadas ao cultivo e consumo das hortaliças Panc. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia do evento em https://hortpanc.com.br/inscricoes/.

O HortPanc tem o objetivo de fortalecer e estimular laços entre agricultores, pesquisadores, extensionistas, professores da rede básica, estudantes de graduação e pós-graduação, além de outros profissionais ligados à alimentação, com a intenção de estimular a consolidação de sistemas de produção local, cadeias curtas de comercialização e de agregação de valor às Pancs.

No primeiro dia a programação abordará “As Plantas Alimentícias Não Convencionais no Brasil: avanços e aplicações no contexto agroecológico urbano e rural”; “Sistemas de produção de hortaliças tradicionais no Brasil”; “As potencialidades nutricionais e nutracêuticas das hortaliças Panc”; e “As Pancs na agricultura familiar, camponesa e quilombola: agricultores e agricultoras na mesa”.

Os temas do segundo dia contemplam, no turno da manhã, “As Pancs na gastronomia e culinária: da tradicionalidade à ressignificação das espécies em preparos não convencionais”; “Novas fronteiras da sociobiodiversidade não convencional: Fanc, HaloPanc e plantas medicinais”. À tarde haverá apresentação de trabalhos e a roda de conversa “Estratégias para a popularização das Pancs nos diferentes territórios: interfaces com agroecologia, agricultura urbana e economia solidária”.

O último dia tem confirmada a realização de um Dia de Campo, que acontecerá no Sítio Espinilho, no interior de São Lourenço do Sul, em que os participantes poderão conhecer as áreas experimentais de cultivo de Pancs, construídas de forma coletiva por agricultores, estudantes, professores, técnicas, moradores do município e demais apoiadores. Os organizadores irão disponibilizar transporte de ida e volta até o local do Dia de Campo para os inscritos que confirmarem presença no primeiro dia do evento.

As palestras, mesas redondas e apresentação de trabalhos, além de ilustrarem a diversidade de iniciativas existentes no país, buscam provocar o debate, apontando gargalos para a expansão da produção e do consumo das hortaliças Pancs e oportunidades para o avanço do conhecimento.

O HortPanc é uma realização da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Embrapa, PANCpop e Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com apoio da Capes, CNPq, Centro de Nutrição Funcional, Isla Sementes, Laboratório Interdisciplinar Maréss, Ineesol, Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia, FLD, ABH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Sistemas de Produção Agrícola Familiar, Koinós, Movimento dos Pequenos Agricultores, Origem Camponesa, Cooperfumos, Coopeforte, Emater/RS-Ascar, Centro Ecológico Ipê-Serra, Prefeitura de São Lourenço do Sul e Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Mais informações em https://hortpanc.com.br.

1ª Feira de Panc

A sétima edição do HortPanc traz como novidade a realização da 1ª Feira de Plantas Alimentícias Não Convencionais, incorporada com parte integrante do evento. O objetivo é visibilizar as Pancs enquanto alimentos da sociobiodiversidade, com grande contribuição para a diversificação da produção e comercialização, além de fortalecer as trocas entre agricultores que vêm criando novas possibilidades de produtos com essas plantas.

A Feira funcionará nos dias 23 e 24 de abril, das 7h às 19h, no espaço ao lado do salão onde estarão ocorrendo as palestras, mesas-redondas e apresentação de trabalhos, contando com representantes de feiras do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, com produtos diversos e trocas de experiências, tanto na popularização das Pancs, como na sua inserção nas dinâmicas das famílias agricultoras e nos circuitos curtos de comercialização.

* Com informações dos organizadores.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Avança tramitação do PL de controle dos javalis

Na última sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (27), o Projeto de Lei (PL) 417/2023, que visa controlar e manejar espécies exóticas no Estado, teve seu relatório favorável apresentado pelo deputado Cláudio Tatsch (PL).

crédito:  Raul Pereira / ALRS.

A proposta, de autoria dos deputados Capitão Martim e Rodrigo Zucco, ambos do Republicanos, busca implementar medidas de controle populacional e manejo de espécies invasoras, como o javali, que causam danos consideráveis ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública.

Um projeto essencial para o Rio Grande do Sul

O PL 417/2023 é considerado crucial para a preservação ambiental e a proteção da fauna nativa do Rio Grande do Sul. A proposta autoriza o controle populacional e o manejo de espécies exóticas declaradas nocivas pelo órgão ambiental competente, visando controlar seus impactos negativos sobre o ecossistema, a economia e a saúde humana. "O javali, por exemplo, é uma praga que causa estragos em lavouras, propriedades rurais e até mesmo em áreas urbanas. É preciso que o Estado tome medidas para controlar a sua população e proteger os produtores rurais e a população em geral," afirma o deputado.

Tramitação

Apesar da importância do projeto, a sua tramitação na CCJ foi interrompida pelo pedido de vista da deputada Luciana Genro (PSOL) e deve ser votado na próxima sessão, dia 05 de março.

Prejuízos para o Rio Grande do Sul

A falta de medidas para controlar as espécies exóticas no Rio Grande do Sul gera diversos prejuízos para o estado, como:

·         Danos à agricultura e à pecuária: As espécies invasoras, como o javali, destroem lavouras e pastagens, causando perdas significativas para os produtores rurais.

·         Riscos à saúde pública: Espécies exóticas podem transmitir doenças para animais e seres humanos, como a peste suína africana e a raiva.

·         Impactos ao meio ambiente: As espécies invasoras podem competir com as espécies nativas por alimento e habitat, colocando em risco a biodiversidade do estado.

Ação urgente é necessária

É fundamental que os parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul compreendam a importância do PL 417/2023 e aprovem a sua tramitação na CCJ. A morosidade na aprovação do projeto coloca em risco o meio ambiente, a economia e a saúde pública do estado.

Produtores rurais e a população rural clamam por uma solução

A população rural do Estado aguarda um posicionamento contra os impactos causados pelas espécies exóticas. Produtores rurais relatam perdas significativas em suas safras e propriedades, e a sensação de insegurança é cada vez maior.

“É urgente que as autoridades competentes assumam a responsabilidade e adotem medidas para controlar e manejar as espécies exóticas no estado. A aprovação do PL 417/2023 é um passo fundamental para proteger o meio ambiente, a economia e a saúde pública do Rio Grande do Sul”, frisou Martim.

Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

COP 10: deliberações vão impactar cadeia produtiva

 As diretrizes adotadas durante a 10ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), realizada de 5 a 10 de fevereiro, no Panamá, podem trazer consequências negativas para toda a cadeia produtiva no Brasil. E isso vem com o agravante de a delegação brasileira não demonstrar disposição para defender o setor que envolve mais de 500 mil trabalhadores no campo e tem 90% da sua produção exportada, gerando anualmente US$ 2,73 bilhões em divisas e quase R$ 15 bilhões em impostos.

“Quando ouvimos falar novamente em medidas para reduzir a área plantada ou em substituição de cultivo de um representante brasileiro, temos a certeza de que os números do setor, em especial no Brasil, são totalmente ignorados nessas discussões. Os membros da CQCT já tentaram, sem sucesso, implementar alternativas ao cultivo do tabaco e todas esbarraram na viabilidade econômica, no perfil das pequenas propriedades ou em aspectos de mercado. Basta comparar a rentabilidade do tabaco com outras culturas para entender: é preciso 7 hectares de milho para auferir a mesma renda de um único hectare de tabaco”, comenta o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.

A própria indústria de tabaco já incentiva a diversificação para que o produtor tenha um complemento de renda. Desde 1985, o programa Milho e Feijão após a colheita do tabaco gera renda extra no campo. Na última safra, mesmo com os efeitos adversos do clima, os resultados foram superiores a R$ 650 milhões. “Somos totalmente favoráveis a iniciativas que possibilitem ganhos aos produtores, mas o que temos visto são ações que serão, em grande parte, subsidiadas pelo governo. Considerando o contexto de mercado mundial, que ainda tem uma grande demanda pelo produto, e que o Brasil é o maior exportador de tabaco do mundo há mais de três décadas, faz sentido liderarmos esse tipo de discussão?”, questiona o executivo.

Outra decisão da COP 10 foi a implementação de trabalhos para discutir os impactos do tabaco no meio ambiente, tema levantado pela delegação brasileira. A proposta da COP 10, de análise de impactos ambientais, está ligada ao Artigo 18 da CQCT, que fala de proteção do ambiente e da saúde das pessoas. A sugestão é de que os 182 países membros façam estudos sobre os impactos ambientais no cultivo, fabrico e consumo de produtos do tabaco, bem como sobre os resíduos gerados.

“Conduzimos, juntamente com a representação dos produtores, diversas ações de proteção dos recursos naturais, algumas delas com décadas de atuação e benefícios comprovados. Um deles foi o fomento, através do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), do cultivo de florestas energéticas para promover a preservação da mata nativa. Como resultado, atualmente, 14% das propriedades produtoras de tabaco são cobertas por mata nativa e 8% por mata reflorestada”, exemplifica.

Outras iniciativas do setor resultaram, por exemplo, na redução no uso de agrotóxicos a apenas 1,01 quilo de ingrediente ativo por hectare, mantendo o tabaco entre as culturas comerciais do agro brasileiro que menos demandam defensivos. E o programa de logística reversa promove o recolhimento e a reciclagem das embalagens do agrotóxico usado nas propriedades, muitas delas utilizadas em outras culturas.

“É claro que essas iniciativas não são demonstradas, talvez sequer apuradas, considerando o viés unilateral das discussões. Quaisquer ações incentivadas pelas indústrias nesse sentido são totalmente desconsideradas nesse fórum que se tornou um exemplo antidemocrático para o mundo, em especial quando vemos representantes do povo e a própria imprensa impedidos de acompanhar os eventos”, reforçou Schünke.

NOVOS PRODUTOS - Sem consenso sobre os DEFs (dispositivos eletrônicos de fumar), o tema foi adiado para a COP 11, que ainda não possui sede definida ou data para acontecer. As divergências ocorreram porque parte das delegações participantes defendia a necessidade de realizar mais estudos. No Brasil, uma consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), encerrada no dia 9 de fevereiro, colocou em debate a proposta de manutenção da proibição de comercialização, fabricação e importação, bem como a proibição da publicidade ou divulgação. Os resultados ainda não foram divulgados pela Anvisa.

“Temos certeza que muitas pessoas contribuíram com a consulta, questionando a proibição de um produto que já circula ilegalmente no País há muito tempo e que impossibilita uma indústria legalizada se instalar, gerar empregos, renda, tributos e, mais importante, oferecer um produto regulamentado, com a fiscalização adequada. É um contrassenso sem tamanho seguir com esse tipo de abordagem, basta olhar para o comércio ilegal destes produtos que já acarretam enormes prejuízos aos cofres públicos”, ressalta Schünke.

TABACO NO BRASIL – Os números demonstram a grande importância do tabaco no cenário do agro sul-brasileiro. Desde 1993, o Brasil permanece na liderança como maior exportador de tabaco do mundo. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat), o Brasil embarcou 512 mil toneladas de tabaco em 2023, o que gerou divisas de US$ 2,729 bilhões. Ao todo, 107 países compraram o produto, tendo a União Europeia em destaque com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores. A participação do tabaco nas exportações foi de 0,80% no Brasil, 4,51% na Região Sul e, no Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor, chegou a 11,19%.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Aprendizes do Instituto Crescer Legal têm trabalhos publicados em livro

Nove participantes do Programa de Aprendizagem Profissional Rural do Instituto Crescer Legal de 2023 tiveram seus trabalhos publicados no livro Aprendizagem e Erradicação do Trabalho Infantil em prosa, verso e imagem, iniciativa do Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional (FOGAP) e do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador do RS (FEPETI/RS). 

Em sua quinta edição, o livro traz 112 trabalhos selecionados no Concurso de Prosa, Verso e Imagem, realizado anualmente pelo FOGAP, dos quais 30 prosas, 40 versos e 42 imagens de aprendizes de diferentes instituições do Rio Grande do Sul. No Instituto Crescer Legal, os jovens que tiveram seus trabalhos publicados na obra literária foram:  

Alison Valadão Kurts, 15 anos, de Canguçu, com o desenho Dilema. 

Betânia Letícia Raatz, 18 anos, de São Lourenço do Sul, com a prosa Entre desafios e superações. 

Carla Andriele Nörnberg Pagel, 17 anos, de São Lourenço do Sul, com o desenho Entre o sonho e a realidade. 

Hélen Raatz, 17 anos, de São Lourenço do Sul, com a prosa Jovem com futuro. 

Janaina Berwaldt, 16 anos, de São Lourenço do Sul, com o desenho Liberdade. 

Kauane da Rosa Silveira, 15 anos, de Rio Pardo, com o verso Uma criança merece infância. 

Natália Braatz Bordignon, 16 anos, de Novo Cabrais, com a prosa Trabalho infantil. 

Raissa Dias Elert, 16 anos, de Canguçu, com o verso Sonho de criança. 

Tailana Hall Malue, 15 anos, de São Lourenço do Sul, com o verso Liberdade. 

Janaina Berwaldt, aprendiz de São Lourenço do Sul (RS), teve seu desenho premiado com o terceiro lugar na categoria Imagem. O trabalho intitulado "Liberdade" demonstra a sensibilidade da agora egressa em expressar com traços um problema que ainda atinge crianças e adolescentes em todo o País. “Eu gosto de desenhar desde criança e fazer parte desse concurso foi muito importante e legal para mim. Fiquei contente, pois tinha a categoria desenho e eu consegui mostrar algo que realmente sei fazer e gosto muito, eu só não esperava que iria me destacar e ficar em terceiro lugar”, disse Janaina Berwaldt. 

Para a mãe Regiane, a conquista foi motivo para orgulho. “A Janaina é uma jovem muito especial, sempre enfrentou desafios com muita garra e determinação. Com o Instituto Crescer Legal não foi diferente. Aprendemos muito ao lado dela e com as atividades propostas pelo Programa de Aprendizagem nos sentimos muito valorizados. Ela adora desenhar e sempre compramos os materiais que ela precisa, pois sabemos que faz bem para a minha filha, é uma espécie de terapia”, conta a mãe. 

SAIBA MAIS – Iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, o Instituto Crescer Legal foi fundado em 23 de abril de 2015 com o objetivo de levar oportunidades de qualificação aos adolescentes do meio rural, sendo mais um instrumento do setor do tabaco no combate ao trabalho infantil. Desde que começou a ser implementado, em 2016, o Programa de Aprendizagem Profissional Rural já beneficiou quase 900 adolescentes de regiões produtoras de tabaco, de 18 municípios gaúchos e um em Santa Catarina. Em 2024, amplia sua abrangência também para o Paraná. Para tanto, possui registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de cada município e a validação do Ministério do Trabalho como entidade qualificadora de aprendizagem, construída por meio do engajamento junto ao Fórum Gaúcho de Aprendizagem Profissional e à coordenação de aprendizagem em cada estado. 

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Fetag vai à Justiça por fumicultores para classificação na propriedade

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS) buscará “providências legais severas” para que Lei Estadual nº 15.958/23, que autoriza a classificação do fumo nas propriedades rurais, entre em vigor. A decisão foi tomada após o setor tomar conhecimento da liminar expedida pelo desembargador Carlos Eduardo Richinitti, do Tribnal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), que atendeu à Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco). O processo, que terá julgamento definitivo pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça, foi datada em 16 de novembro.

O deferimento da medida cautelar frustrou 64.761 mil famílias produtoras de tabaco do Estado. “Mais do que surpreendida, a Fetag-RS e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais se sentiram ofendidos com a ação judicial movida pelo Sinditabaco, em que a constitucionalidade da lei é contestada, visto que a lei já havia sido aprovada na Assembleia Legislativa”, expôs a federação. Em nota, a entidade também assegura que “a compra de tabaco no galpão é um pedido antigo dos agricultores familiares, levando em consideração que, nos últimos anos, as empresas adotaram esta prática sem estar devidamente legalizada”.

Conforme o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, os agricultores querem integrar o processo para “mostrar ao juiz o outro lado da lei”. “Queremos provar que ela é boa para o produtor, mostrar que a classificação, da maneira como é hoje, traz muitas dificuldades, principalmente para os agricultores de mais longe”, explica Carlos Joel. O dirigente se refere ao dispêndio financeiro e operacional para acompanhar o processo. “Tem uns que moram a mais de 400 quilômetros de Santa Cruz ou de Venâncio Aires, têm o custo de alimentação, gasolina, hotel, e precisam ficar dois dias fora da propriedade. E, quando não concordam com a classificação proposta pela indústria, têm que pagar para levar o produto de volta para a propriedade”, diz Carlos Joel.

O vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Romeu Schneider, também ficou surpreso e frustrado. “A gente está bastante inconformado. Estávamos buscando entender como seria a operacionalização do novo sistema, que seria muito bom para o produtor, sem mais precisar se deslocar e definindo os detalhes na sua propriedade”, avalia.

O Sinditabaco se manifestou por meio de nota, destacando que, desde o início da discussão, “tem exposto a preocupação da indústria em torno dos efeitos práticos, seja pelas possíveis inconstitucionalidades que dela acarretariam, como a violação aos princípios da liberdade econômica, da proporcionalidade e da livre concorrência, bem como de possível usurpação de competência privativa da União, além de potencial intervenção indevida do Estado na autonomia organizacional, gerencial e operacional de agentes econômicos do setor”. O sindicato acrescenta que o desembargador reconheceu haver risco de prejuízos ao setor em caso de espera do julgamento final e que ainda não houve regulamentação da lei, dificultando a organização do setor industrial para o processo de classificação da safra. (Correio do Povo)

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Inaugurada a Agroindústria Vale da Sesmaria em São Lourenço do Sul


Na manhã desta terça-feira (28), o município de São Lourenço do Sul celebrou a inauguração da mais recente conquista no setor agroindustrial. No distrito de Sesmaria, foi oficialmente aberta a Agroindústria Vale da Sesmaria, um marco para a região que fortalece ainda mais a produção local.

O evento contou com a presença do vice-prefeito Cléo Uarthe, em representação do prefeito Rudinei Harter, e de diversos representantes importantes, como Moisés Araújo, Secretário de Desenvolvimento Rural, e Volnei Bauer Júnior, Chefe do Escritório da EMATER em São Lourenço. 
A cerimônia foi marcada pela entrega do certificado e também de um pequeno tour nas instalações do local, um reconhecimento ao comprometimento e qualidade do trabalho desenvolvido na propriedade.

A  Agroindústria Vale da Sesmaria dedica-se à produção de sucos de frutas, com destaque para o suco de uva, utilizando métodos de cultivo orgânico local. Esta abordagem de produção sustentável não tem sido apenas uma marca registrada da agroindústria, mas também um exemplo inspirador para outros empreendimentos na região.
Durante a solenidade, o vice-prefeito Cléo Uarthe, acompanhado por representantes da EMATER e SMDR, teve a honra de entregar pessoalmente o certificado de inclusão no Programa Estadual de Agroindústria Familiar ao proprietário Gunter Timm Beskow e sua família.