O presidente Romildo Bolzan convocou uma entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (12), no CT Luiz Carvalho, para comunicar a sua permanência na presidência do Grêmio, até dezembro de 2022, descartando sua participação nas eleições ao Governo do Estado deste ano. O mandatário abriu o evento com um pronunciamento sobre seu histórico como agente político partidário antes mesmo de se tornar mandatário gremista e a respeito do convite feito por partido político do qual é filiado. “É importante dizer que pertenço a um partido político e não há nenhum crime nisso. Até bem pelo contrário, pois precisamos desse posicionamento perante a sociedade. Para estar no Grêmio, hoje, eu já renunciei em 2014 como presidente da sigla, assumi o cargo e pretendo concluir esse mandato até o fim. Recebi o convite para concorrer ao Governo do Estado e me sinto muito honrado, mas neste momento disse a eles que não poderia aceitar. O que está prevalecendo é o nosso gremismo,” frisou ele.
O presidente Romildo ainda acrescentou que já deveria ter encerrado o assunto antes para evitar novos questionamentos: "Tivemos uma reunião de avaliação e faço um mea culpa por esta demora. Deixei alguns ambientes terem tomado proporções imediatas. Estou estancando o assunto. A pauta está encerrada, ultrapassada, concluída e definitiva.”
Ao longo da coletiva, o presidente Romildo foi questionado sobre os últimos assuntos abordados pela imprensa, com relação ao Departamento Médico e ao trabalho prestado pelo setor, além da função exercida pelo conselheiro Ciro Simoni, como diretor: "Ele não tem a rotina dos profissionais aqui dentro. É um agente político na relação entre eles e a direção do Clube. Diariamente o médico vem aqui, faz avaliações, prontuários, vivem o dia a dia dos atletas. Têm suas responsabilidades e são competentes nos exercícios de suas funções”, defendeu o dirigente.
O mandatário respondeu também questões sobre a renovação do atleta Walter Kannemann: “É um dos jogadores mais sanguíneos, comprometidos e dedicados com o futebol. Não tratamos nada com ele até o momento, porque ainda não é hora. Salva algumas situações excepcionais, como a do Bitello que ascendeu de tal forma que precisávamos fazer a renovação. Teremos agora mais tempo e tranquilidade para render as homenagens necessárias, reconhecer no momento oportuno e acertar o que preciso for,” concluiu.
Foto: Rodrigo Fatturi / Grêmio FBPA
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