A cada três meses o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) - por meio da Gestão Ambiental da duplicação BR-116/RS (STE S.A.) –monitora a qualidade da água superficial de 15 corpos hídricos entre Guaíba e Pelotas. Ao todo são coletadas amostras em 30 pontos, sendo uma a montante (acima) e outra a jusante (abaixo) da rodovia, em cada manancial monitorado.
A coleta da 19ª campanha do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de abril. Durante a atividade são realizados testes in loco, de temperatura, condutividade elétrica, pH, oxigênio dissolvido e turbidez. “Também enviamos amostras para o laboratório. Ao todo são avaliados mais de 20 parâmetros físico-químicos e bacteriológicos”, ressalta o engenheiro agrônomo da Gestão Ambiental, Lauro Bassi.
Com a finalidade de mitigar os possíveis impactos negativos ocasionados pela obra, a equipe utiliza os dados das análises in loco e em laboratório para fazer a comparação dos pontos a montante e a jusante. “Fazemos ainda a análise estatística para ver se há alguma diferença significativa e também comparamos os resultados com a resolução N° 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)”, destaca Bassi.
Bassi salienta que em caso de diferença significativa nos dados dos parâmetros analisados investiga-se o que pode ter provocado a alteração. “Nas campanhas realizadas em épocas de chuva, é comum encontrarmos alterações na turbidez e sólidos em suspensão. No entanto, esta situação ocorre tanto a montante quanto a jusante da rodovia, uma vez que é provocada pelo processo erosivo que ocorre nas bacias hidrográficas monitoradas”, exemplifica.
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