Terceira maior frota do estado, Pelotas registrou, no ano de 2015, um aumento no número de acidentes fatais e mortes no trânsito. Foram 53 acidentes com 58 mortes em 2014 ante 56 acidentes e 59 mortes no ano passado. Embora pequeno, o crescimento contraria a tendência de redução no Rio Grande do Sul, que foi de -16% nos acidentes fatais e -14% nas mortes.
Os dados foram apresentados pelo Detran/RS no Simpósio sobre Segurança no Trânsito - Buscando Soluções Conjuntas, promovido pela prefeitura municipal, Polícia Rodoviária Federal e Sest/Senat. A atividade ocorreu na tarde dessa terça-feira (31) no Auditório do Centro de Eventos da Fenadoce e reuniu prefeitos e secretários municipais da região, representantes da Brigada Militar, do Comando Rodoviário da BM, da Polícia Rodoviária Federal, agentes de trânsito, Comitês da Balada Segura e credenciados do Detran/RS, além de interessados em trânsito e mobilidade de modo geral.
O diretor-geral do Detran/RS, Ildo Mário Szinvelski falou sobre as ações que fizeram o RS superar a meta para a primeira metade da Década de Ação pela Segurança no Trânsito. O objetivo da ONU, de redução de 50% das vítimas de trânsito, leva em conta a previsão crescente de óbitos se nenhuma ação fosse adotada naquele cenário. Calculada com base em projeções dos anos anteriores, o RS poderia ter 2.707 mortes no ano de 2015 e 3.224 em 2020.
Para os primeiros cinco anos, o foco do RS era diminuir em 31% a acidentalidade. Com educação, prevenção e maior efetividade da fiscalização e da penalização dos infratores (redução da sensação de impunidade), o estado conseguiu ultrapassar a meta, reduzindo 36% em relação à tendência, e preservando assim 972 vidas.
Szinvelski conclamou as entidades para que haja uma integração de ações na aplicação da legislação de trânsito. "A formação de parcerias tem sido a tônica da atuação do Detran/RS, com programas como a Balada Segura e a Viagem Segura, além da aproximação com entidades da iniciativa privada e organizações da sociedade civil organizada, como as transportadoras de cargas, ciclistas e outros atores do trânsito. O farol a ser seguido é o da defesa da vida através de atitudes coletivas."
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