Naufrágio no mar do Caribe deixa 13 turistas mortos; brasileira sobrevive. De acordo com a mãe, Dulce foi para a Costa Rica há mais de 10 anos, onde teve três filhos. O mais velho, Marco Aurélio, tem 24 anos, Liliane tem 22 anos, e Henrique, 13.
O naufrágio de uma lancha que levava 34 turistas, entre eles uma brasileira, no mar do Caribe neste sábado (23), no litoral da Nicarágua, deixou 13 costa-riquenhos mortos, informou o porta-voz da presidência do país, Rosario Murillo.
O acidente foi provocado por fortes ventos, que fizeram a lancha tombar enquanto ela navegava entre Corn Island e Little Corn Island, duas ilhas paradisíacas da Nicarágua no mar do Caribe. "Estamos falando de 21 pessoas encontradas com vida e 13 mortas. Ainda não conseguimos resgatar quatro corpos", disse Murillo, através dos órgãos de comunicação do governo.
Entre os passageiros que sobreviveram, estão 13 costa-riquenhos, dois britânicos, dois americanos, três nicaraguenses e a brasileira Dulce Blank, de acordo com as autoridades locais. De acordo com seu perfil no Facebook, ela nasceu em São Lourenço do Sul (RS) e vive na cidade de Santa Ana, na Costa Rica.
Contatos com a família:
Os filhos de Dulce Blank, sobrevivente do naufrágio de uma lancha que matou 13 pessoas na Nicarágua no sábado (23), sentiram-se aliviados ao receberem mensagens da mãe após o acidente. Usando um computador emprestado, ela avisou rapidamente por bate-papo online que estava tudo bem.
"Falei com ela ontem [depois do acidente]. Falou que estava bem (...) Eu senti que ela estava um pouco nervosa. O que ela falou foi que o barco tinha virado, somente", disse ao G1 neste domingo (24) o filho mais velho de Dulce, Marco Aurelio Ugalde Blank, de 24 anos.
Foi a filha do meio, Liliane, 22 anos, que soube primeiro do acidente quando assistia ao noticiário na televisão. "Mas em seguida a mãe falou com ela e foi um alívio incrível", lembra o irmão.
Dulce é mãe de três filhos, o mais jovem deles é Henrique, de 13 anos. Eles moram juntos na cidade de Santa Ana, na Costa Rica, país onde a gaúcha natural de São Lourenço do Sul, na Região Sul do Rio Grande do Sul, vive há mais de 10 anos. Ela é diretora Centro de Estudos Brasileiros.
Treze pessoas morreram na tragédia e outras 21 sobreviveram. O acidente com a lancha que transportava 34 passageiros foi provocado por fortes ventos, que a fizeram tombar enquanto navegava entre Corn Island e Little Corn Island, duas ilhas paradisíacas da Nicarágua no mar do Caribe.
Entre os passageiros que sobreviveram, estão 13 costa-riquenhos, dois britânicos, dois americanos, três nicaraguenses e a brasileira Dulce Blank, de acordo com as autoridades locais.
Quando conversava com o G1, por volta das 19h no Brasil e 15h na Costa Rica, Marco Aureliotinha a informação de que Dulce prestava depoimento em Manágua, na Nicarágua, sobre o acidente. Somente depois ela retornaria para casa.
"Estou aguardando mais informações, mas eu não consigo falar muito com ela porque o celular estragou no momento do naufrágio. O que se sabe é que eles voltam hoje [domingo] para a Costa Rica, se tudo der certo", salienta. Enquanto isso, os irmãos aguardam ansiosos pelo retorno da mãe.
No perfil de Dulce no Facebook, a última postagem mostra que ela gosta de viajar. "Para viajar... Basta existir!!", escreveu ela, junto a uma foto na beira do mar.
A mãe da brasileira Dulce diz que perdeu contato com a filha durante a noite de sábado (23). Na manhã deste domingo (24), recebeu uma ligação de uma pessoa contando sobre o acidente com a filha. Depois, conseguiu contato com o ex-marido dela, que confirmou que estava bem.
“Fiquei tensa. Ainda estou meio apreensiva porque imagino que, psicologicamente, não deve ser fácil presenciar a morte de todas essas pessoas com as quais ela viajava”, ressalta.
Há poucos dias, Leni voltou de uma viagem que fez com a filha justamente pela Nicarágua. Ela comenta que, quando estavam na Costa Rica, percebeu como Dulce é querida no país.
“Quando eu cheguei lá vi que ela é muito conhecida, logo na imigração o policial me disse que tinha aprendido a falar português no Centro de Estudos Brasileiros, do qual Dulce é diretora. Por isso, acredito que muita gente está em busca de informações sobre ela", afirma.
Capitão da embarcação foi preso
Também foram resgatados com vida do naufrágio o capitão do navio, Hilario Blandón, e seu ajudante. O capitão do barco foi preso pelas autoridades por ser considerado culpado, já que zarpou sem autorização por causa das condições climáticas adversas.
O porta-voz da presidência do país, Rosario Murillo, disse que os responsáveis pelo acidente serão colocados à disposição da Justiça.
Os corpos das vítimas foram levados até o aeroporto de Manágua, capital do país, onde passarão por autópsia antes de serem enviados à Costa Rica. A Força Naval da Nicarágua redobrou a segurança para impedir que outras pequenas embarcações iniciem viagens sem permissão.
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