A Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa realizou audiência pública nesta quinta-feira (13), para discutir a proliferação do mormo no Rio Grande do Sul. O deputado estadual Zé Nunes (PT), acompanhou o debate e externou sua preocupação com o diagnóstico da doença em equinos. A Comissão enviará ofício ao Ministério da Agricultura, solicitando que agilizem o credenciamento do primeiro laboratório veterinário no Estado a ser habilitado para fazer o exame da zoonose.
Conforme Zé Nunes, o Rio Grande do Sul não possui estrutura para realização dos exames e fiscalização dos animais. “Não possuímos nenhum laboratório credenciado para fazer o exame para diagnosticar a doença. Isso nos preocupa pois grandes eventos estão correndo risco de não serem realizados.
Atualmente existem 19 laboratórios credenciados no Brasil, sendo dois de referência, localizados em Pernambuco e no Pará. O custo do exame varia, em média, entre R$ 45 e R$ 85. Cada proprietário é responsável pela guia de trânsito de seu animal e, portanto, é quem está sujeito a multa.
O mormo é uma bactéria que ataca equinos e seres humanos. A gravidade da enfermidade se dá pelo fato de que não há vacina para combatê-la. Uma vez diagnosticado o animal como positivo, a única saída é sacrificá-lo. Nos seres humanos, também não há cura. Entre os principais sintomas estão febre, úlceras na mucosa nasal, descarga nasal com pus ou sangue e abcessos.
Como fazer o exame
No site www.agricultura.rs.gov.br, na direita da página onde está escrito mormo, há uma lista com os laboratórios habilitados para realizar o exame, bem como de veterinários credenciados. A coleta é feita na propriedade e encaminhada para um dos 19 laboratórios brasileiros.
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