O Rio Grande do Sul entrou em estado de atenção contra a subvariante BQ.1 da ômicron, associada à alta recente de infecções de covid-19 no exterior. A decisão foi tomada em reunião no Gabinete de Crise nesta quinta-feira (10/11). O Estado não vai emitir alertas e nem avisos, mas reforçará o acompanhamento do cenário e pede à população reforço nos cuidados individuais.
A subvariante BQ.1 foi detectada como a causa da alta no número de casos em países como Alemanha e França, na Europa, além da China e Estados Unidos e já foi identificada no Rio Grande do Sul pelo Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde). A principal proteção continua sendo a vacina contra a covid.
Nesta quinta-feira (10), 3 milhões de gaúchos estão em atraso com a primeira dose de reforço contra a covid, equivalente à terceira dose, segundo o painel de Acompanhamento Vacinal da Secretaria da Saúde. Por conta desse quadro, a secretária da Saúde, Arita Bergmann, pede a quem ainda não se vacinou que procure se imunizar.
Segundo a secretária é preocupante a situação do esquema completo, formado pelas três doses, e, aproximadamente, 2 milhões de pessoas não fizeram a segunda dose de reforço. O público que menos se vacinou é o da faixa de 18 a 40 anos, informou. “O Estado do Rio Grande do Sul, que foi exemplo para saúde no país, acima de 90% de pessoas vacinadas com a primeira e a segunda doses, precisa se mobilizar para que a população volte às unidades de saúde”, afirmou.
Arita alertou para o risco de aumento de casos com a subvariante BQ1. “Está acontecendo em outros países e no Brasil. É um cenário que está muito mais próximo do que a gente imagina se os gaúchos não fizerem a vacina”, disse.
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