Alunos e alunas da EEEF Padre Maximiliano Strauss conheceram o campus e aprenderam como utilizar equipamentos de laboratório
Recentemente, estudantes do 6° ao 9º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Padre Maximiliano Strauss – localizada no Boqueirão, 1º distrito – estiveram no campus da FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS), acompanhados do professor de Ciências, João Ari Kath. Na ocasião, além de conhecerem a estrutura do local, o grupo teve a oportunidade de participar de uma oficina de microscopia em um dos laboratórios do campus.
A atividade integra o projeto de extensão "Escola na Universidade em São Lourenço do Sul", desenvolvido pelas professoras Adriana Salamoni e Gracieli Trentin, e pelas técnicas Andreisa Damo e Tatiane Penteado Gonçalves. O intuito da iniciativa é aproximar a universidade das escolas da região, promovendo o intercâmbio de saberes entre alunos e professores, e fomentando a ocupação dos espaços e o acesso a equipamentos científicos por pessoas da comunidade.
Na visita, os estudantes da EEEF Padre Maximiliano Strauss aprenderam noções básicas de como utilizar a lupa e o microscópio, enxergando as pequenas partes que constituem células de flores e de alimentos como batata e cebola. As alunas Milena Becker, 8º, e Manuela Schnorr, do 7º ano, relatam que já conheciam os equipamentos, mas nunca tinham tido a oportunidade de manuseá-los. “É legal que dá para ver o que a gente não consegue enxergar a olho nu”, diz Manuela.
Para o professor João Ari, a atividade foi muito proveitosa. “Os professores da FURG são excelentes e despertam e estimulam os alunos a pesquisa e ao conhecimento científico”, afirma, contando também que a escola recentemente adquiriu um microscópio, e que a parceria com a FURG auxiliará no desenvolvimento das aulas de Ciências da instituição.
Histórico do projeto
Adriana conta que o grupo da EEEF Padre Maximiliano Strauss é o primeiro a participar de uma oficina do projeto, que foi inscrito em 2019 e teria início no ano seguinte, mas foi suspenso em virtude do isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19. Ela relembra que a ideia foi concebida a partir da atração que o laboratório de microscopia e a maquete da Bacia Hidrográfica do Arroio São Lourenço (que também faz parte da iniciativa) causavam aos estudantes que conheciam os espaços do campus em edições da Semana Aberta.
“Assim, a gente resolveu fazer um projeto em conjunto para trazer as escolas da região, independente da série que os alunos estejam”, explica a docente. “Não é um laboratório que seja usado todos os dias, em todos os horários, então a gente viu que ele podia ser também acessado pela comunidade, ainda mais porque percebemos que algumas escolas não têm esses equipamentos”.
Adriana diz que o projeto dialoga com o tripé da universidade, baseado em ensino, pesquisa e extensão. “Precisamos nos aproximar da comunidade, tanto para FURG ser vista, enxergada e conhecida, como também pelo papel que temos como servidores em levar uma contribuição para o local aonde estamos inseridos”.
Para a professora, a aula de microscopia contempla uma forma a mais de aprendizado. “Uma forma prática, para que eles possam se interessar também pela Ciência e por fazer uma universidade, por continuar estudando depois. É uma troca de conhecimentos da gente com os professores da rede pública ou privada básica da região, e também com os alunos. É um crescimento enorme para todos”, complementa.
Agora, a ideia da equipe é articular com outras escolas da região novas visitas ao laboratório. Além disso, também serão propostas oficinas de formação restritas aos professores.
Secretaria de Comunicação - Secom | FURG
Nenhum comentário:
Postar um comentário