Em busca de respostas, representantes da cadeia produtiva participam de evento preparatório à COP7, promovido pela CONICQ na próxima segunda-feira, 10 de outubro.
Outubro 2016 - Faltando menos de um mês para a 7ª Conferência das Partes (COP7) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que acontece entre os dias 7 e 12 de novembro, na Índia, um seminário aberto será promovido pela Comissão para Implantação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq) em Brasília com o objetivo de permitir que as organizações se manifestem e apresentem contribuições sobre os documentos da pauta da COP7. O evento faz parte da preparação do governo brasileiro para a 7ª sessão da Conferência dos Estados Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e é aberto a entidades interessadas no tema. A programação inicia às 9h30, no dia 10 de outubro, na sede da Organização Panamericana da Saúde, em Brasília.
O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, participará do seminário e deverá questionar a posição brasileira sobre temas de interesse do setor, especialmente com relação ao caso da intervenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) em questões de natureza comercial. O tabaco, assim como outros produtos exportados pelo País, faz parte de acordos internacionais junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). Mas a OMS quer retirar o tabaco desses acordos, o que poderá prejudicar em muito as exportações, especialmente o Brasil que é responsável por 30% dos embarques mundiais.
"O Brasil é protagonista na Convenção-Quadro e nos preocupa a falta de clareza sobre os assuntos que serão discutidos. Precisamos esclarecer qual será a posição do governo brasileiro sobre este e outros assuntos durante a Conferência para que a cadeia produtiva não seja prejudicada. Queremos mais transparência e equilíbrio nesse sentido", enfatiza o executivo.
SAIBA MAIS - O Brasil é o 2º maior produtor e o 1º no ranking mundial de exportações de tabaco em folha há mais de 20 anos. O Sistema Integrado de Produção é responsável por esta liderança, pois prima pela qualidade e a integridade do produto, com assistência técnica e garantia de compra aos produtores. Esta liderança também está relacionada à produção sustentável no País, com ações relacionadas à saúde e segurança do produtor, preservação do meio ambiente e proteção da criança e do adolescente, área em que é considerado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) um exemplo. O setor do tabaco é pioneiro e tem servido de modelo para outras culturas do agronegócio.
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