Um novo capítulo na história de um empreendimento cooperativo que agoniza em meio a uma crise que faz tremer suas estruturas. Está marcada para o dia 8 de novembro mais uma assembleia da Cooperativa Sul-Rio-Grandense de Laticínios (Cosulati) para tentar encontrar uma solução aos inúmeros problemas que a cercam.
Será no Galpão Crioulo da Associação dos Funcionários da Cosutali, na rua Dario Franz, 50, ao lado da usina da Cooperativa, em Capão do Leão,
Juntamente com o edital de convocação publicado na edição de hoje dos jornais Diário Popular e Diário da Manhã, de Pelotas, o Conselho Deliberativo da Cosulati publica um comunicado pelo qual anula edital anterior que convocava assembleia geral extraordinária para o dia 20 deste mês. Há indícios que um grupo expressivo de associados, dentre pequenos e médios produtores rurais, estaria articulando movimentação no sentido de impedir uma auto-liquidação da Cooperativa.
Na ordem do dia da nova convocação, além da análise da situação econômica e financeira da Cooperativa, o termo liquidante aparece em três momentos num contexto que fala em “dissolução voluntária”. O penúltimo item do edital fala em “e autorização para que o liquidante possa contrair empréstimos e prosseguir na atividade social, como define a Lei 5.764/71 em seu artigo 70”, o qual apresenta a seguinte redação:
“Sem autorização da Assembléia não poderá o liquidante gravar de ônus os móveis e imóveis, contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis para o pagamento de obrigações inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação, na atividade social”. Ou seja, o calvário da Cosulati prossegue em mais um capítulo. (Informações Diário da Manhã)
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