O Gabinete de Crise, coordenado pelo vice-governador, José Paulo Cairoli, em reunião neste sábado (26/5), onde esteve representando a Famurs, o vice-presidente e prefeito de Guaíba, José Sperotto, e o coordenador-geral, Luciano Machado. Os representantes da Famurs relataram para o grupo a situação nos municípios gaúchos que, embora tenham tomado a decisão de paralisar equipamentos para contigenciar os combustíveis na tentativa de garantir os serviços essenciais de saúde, observam o agravamento da situação. Conforme informações dos prefeitos, setores como agricultura, comércio e demais serviços estão cada vez mais comprometidos. “Há problemas na saúde, falta insumos para a agricultura e ração para os animais. Os produtores de leite precisam descartar o alimento porque não há condições sanitárias para o armazenamento necessário para o consumo humano”, afirma Machado.
Diante da situação, a Famurs vai auxiliar através de uma equipe, os municípios que tiverem demandas que possam ser equacionadas junto ao Gabinete de Crise. O transporte de combustível desde as refinarias até o consumidor deve receber escolta policial. “Queremos garantir que os municípios e os cidadãos tenham acesso a combustível, alimento, remédios e que o produtor não perca seus animais que estão morrendo de fome nos municípios”, afirma o presidente da Federação, Salmo Dias de Oliveira.
A prioridade é atender saúde, educação, agricultura, abastecimento e transporte nos municípios. O coordenador-geral da Famurs será o representante da entidade no Gabinete de Crise que funcionará 24 horas no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR/RS).
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