quinta-feira, 10 de março de 2022

Sindjors e Fenaj repudiam ameaça contra atuação de jornalista de Canguçu

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS – Sindjors e a Federação Nacional dos Jornalistas – Fenaj repudiam a ameaça sofrida pelo jornalista Augusto Moreira Pinz, por meio da rede social Facebook, de que haveria “retaliação contra ele e seu jornal online Canguçu em Foco” - www.cangucuemfoco.com.br.


De acordo com o Boletim de Ocorrências nº 65614 de 25/02/2022, registrado por Augusto Pinz, um leitor, identificado como Joziel Duarte de Castro, contrariado com publicação no jornal online partiu ainda para agressão verbal, usando expressão ofensiva e desrespeitosa.

Pinz, que mantém o Canguçu em Foco há 15 anos, “divulgando fatos praticamente de forma gratuita”, segundo suas palavras, diz não haver motivo para receber ameaças, sendo o espaço “estar sempre disponível ao contraditório”.

Sindjors observa que é crime o constrangimento ilegal contra jornalistas e ainda lembra que uma democracia forte incentiva uma imprensa livre, feita por jornalistas que desempenham seu papel de informar.

Em seu jornal, Augusto publicou críticas ao Legislativo Municipal, o que teria provocado a ameaça. Ele observa que seu trabalho, ao longo dos anos lhe rendeu o brasão do município de Canguçu, uma medalha da Assembleia Legislativa gaúcha, além de constar duas vezes nas finais do Prêmio Press no RS.

Na mensagem enviada para Augusto Pinz, em tom de ameaça, o homem diz que, “ao invés de ficar atacando a imagem de alguns vereadores que, ainda, se esforçam para fazer algo pelo Município, deveriam achar o que fazer, bando de desocupados, isso vai ter retaliação”.

O jornalista, que é filho dos radialistas Terezinha Moreira e Nilso Pinz, diz que as ameaças claras ou veladas, os olhares “atravessados”, as piadas referidas a ele são diárias e, que em uma cidade pequena a situação é ainda mais difícil. Para Augusto, algumas pessoas entendem que o jornalismo deveria se prestar a publicar apenas notas positivas favorecendo determinados interesses.

Texto de Rosa Maria Pitsch – Diretora do Sindjors

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