As áreas de apoio – canteiros de obra e jazidas de extração mineral – utilizadas em razão das obras de duplicação da BR-116/RS, entre Guaíba e Pelotas, recebem ações para mitigar os impactos sobre os meios físico, biótico e social. As construtoras executam um plano de recuperação e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da Gestão Ambiental (STE S.A.), fiscaliza o cumprimento das condicionantes determinadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Entre as atividades de recuperação desenvolvidas nestes locais está o plantio de mudas para repor a eventual supressão de vegetação efetuada no local.
Existe um cálculo no processo de licenciamento ambiental que prevê o número de mudas nativas a serem plantadas para cada exemplar suprimido, totalizando mais de dez mil novas plantas nas proximidades das áreas de apoio da BR-116/RS. De acordo com o coordenador da Supervisão Ambiental, Maicon Rizzon, a equipe monitora as ações de reposição florestal seguindo as diretrizes do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), o qual preconiza a retomada do uso original das áreas afetadas pelas obras. “Advertimos as construtoras se o monitoramento realizado apontar a necessidade de manutenção das mudas”, explica. As Autorizações de Supressão de Vegetação (ASVs) indicam que o compromisso da construtora somente será considerado quitado pelo IBAMA após o quarto ano de manejo e com a plena garantia de desenvolvimento dos indivíduos arbóreos.
O engenheiro ambiental Jackson Pilger, supervisor dos lotes 1 a 4, destaca alguns itens observados nas vistorias: o tutoramento, que é a colocação de estacas que escoram e orientam o crescimento da árvore; o coroamento, que consiste em manter limpa uma área circular em torno da muda; e o controle de formigas cortadeiras. A fiscalização é realizada com o apoio da equipe de flora, a qual acompanha as vistorias sugerindo medidas e ações para conservação das plantas.
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