quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Polêmica sobre atestados de servidores públicos municipais

O jornal Diário Popular, na coluna "Espeto Corrido", traz informações consultadas através do jornal "O Lourenciano" sobre apresentação de atestados médicos por parte de servidores da Prefeitura de São Lourenço do Sul (SLS). Em contrapartida o Simussul divulgou uma nota na noite desta quinta-feira (02) na rede social facebook. Confira:






NOTA 
É muito triste quando se lê em um jornal da cidade e depois em um da cidade vizinha de pelotas sobre atestados médicos colocados por funcionários da prefeitura de São Lourenço do Sul dando a impressão de que o referido atestado não é por razão verdadeira. A notícia provavelmente partiu da administração municipal que é quem tem as informações e de maneira covarde expõe o funcionalismo sem ao menos informar alguns pontos que podem estar contribuindo para que seus valorosos servidores estejam adoecendo. 
A prefeitura não informa que desde fevereiro não chega nenhum tipo de EPI (Equipamento de Proteção Individual) e que os funcionários estão trabalhando sem este material que vai desde luvas de látex para limpeza dos banheiros, para o pessoal que trabalha dentro do esgoto, luvas para os garis recolher o lixo, óculos de proteção, mascaras, botinas etc e fazem o trabalhador ter o contato direto com produtos insalubres e perigosos, aumentando o risco de doenças de todos os tipos. Também não informa que em seu parque de máquinas tem um laudo da Fepam que INTERDITOU a oficina e mesmo assim segue funcionando e expondo os seus mecânicos e quem mais frequenta aquele espaço, não informou que devido a crise financeira cortou horas extras dos servidores(alguns) sem aviso prévio aos mesmos criando um quadro de instabilidade emocional em alguns colegas que contavam com aquele dinheiro suado. Entre os servidores públicos devido a pressão que exercem suas funções e muitas vezes sem condições de trabalho, algumas ameaças de demissão de concursados, sem falar no quadro do magistério que enfrenta situações perigosas, constrangedora e insalubres dentro e fora da sala de aula. Muitos desses casos que citamos entram em depressão, uma doença silenciosa e muitas vezes fatal e por esse motivo se afastam de suas funções para tratamento . O funcionalismo público tem que ser mais respeitado e não crucificado pelo executivo, somos a principal parte de uma engrenagem muito complicada de se manter em funcionamento e isso ainda os atuais gestores não entenderam. 
É muito fácil e cômodo colocar a culpa no servidor pela ma gestão pública, pois quem fala esse tipo de coisa é cargo político e nós CONCURSADOS entramos pela porta da frente.

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