O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cancelou sua ida a Nova York para a Assembleia-Geral da ONU após receber um visto com severas restrições de circulação. Apesar da autorização para entrar nos Estados Unidos, ele não poderia se deslocar livremente, nem participar da conferência da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Washington.
As regras impostas pelo governo americano limitavam os movimentos do ministro a apenas cinco quarteirões em torno do hotel, além dos trajetos até a sede da ONU e representações diplomáticas brasileiras. “As condições são inaceitáveis. Sou ministro da Saúde do Brasil, com plena possibilidade de participar das atividades”, afirmou Padilha em entrevista. Para ele, as restrições inviabilizavam sua participação nas agendas oficiais.
A decisão dos EUA gerou controvérsia, já que a sede da ONU, embora localizada em Nova York, é regida por acordos internacionais. O governo americano também havia anteriormente cancelado os vistos da esposa e da filha do ministro, além de impor barreiras a servidores ligados ao programa Mais Médicos, citando preocupações com exploração de trabalho.
O Sul
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