Uma falsa e imprudente forma de comunicação vem sendo abordada por pessoas que se dizem “inclusivas” e “livres de preconceitos”. A tal linguagem neutra vem gerando polêmica na sociedade. O uso de palavras sem definição de gênero (feminino ou masculino), como o “todes” em substituição a todos e todas, por exemplo, não encontra respaldo ou reconhecimento na língua portuguesa padronizada. Lastimável a conduta daqueles que desprezam não só a língua portuguesa como também querem sugerir alteração na forma de educar nossas crianças.
A sociedade não deve se calar por receio de criticar aquilo que agride suas premissas básicas. Ser homem ou mulher, menino ou menina, é condição biológica e não há nada de errado com isso. Ao contrário, eis que a natureza é sábia e não devemos nos dedicar a alterá-la. Saudável a diferença entre os gêneros e a capacidade que temos de compatibilizar a convivência em sociedade. Recentemente uma peça de teatro foi cancelada no Colégio Farroupilha ao ser percebido que utilizava a dita linguagem neutra. A escola agiu muito bem. Ora, qual a intenção do uso desse tipo de vocabulário em uma apresentação em ambiente escolar? Parece ser deseducar, pelo uso incorreto da língua portuguesa, ou induzir crianças a pensarem que é errado aquilo que escutam dos pais e da própria escola. A questão é que cabe aos pais a base da educação dos filhos e à escola avançar quanto aos conteúdos programáticos.
Penso que não devemos deixar de ensinar a importância do respeito à diversidade, assim como à opinião contrária à nossa, e isso desde a escola. Ensinar o respeito a toda e qualquer diferença entre as pessoas sempre será importante, é da sociedade democrática. Porém, alterar a língua portuguesa em nome de uma falsa premissa de inclusão merece ser rechaçado.
Estejamos vigilantes, pois muitos estão se aproveitando de narrativas falsas para impor o que lhes convém. E não há que se condenar o conservadorismo. Ser conservador não é ser preconceituoso. Ser conservador é ser defensor da sociedade, da família e da educação.
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