A atividade aconteceu nesta terça feira, 16/11, em frente ao palácio Piratini, reunindo mais de 10 organizações do campo e da cidade para reinvindicar a aprovação do crédito emergencial para a agricultura familiar, a execução dos 23 milhões de reais, recursos do BNDES destinados para a produção de alimentos ainda em 2014 e o incentivo em outras políticas públicas de apoio e subsídio à produção de alimentos.
A FETRAF-RS juntamente com outras entidades do campo, como o MST, MPA, UNICAFES e MMC iniciaram seu ato em frente ao INCRA e em seguida seguiram em marcha para frente do Palácio Piratini onde reuniram-se com outras organizações do meio urbano, dentre elas as organizações das cozinhas comunitárias, CPERS e a CUT.
A realização do ato se deu pelas inúmeras negativas do governo estadual em atender as demandas da agricultura familiar. As organizações estão desde o início da Pandemia chamando atenção para a dificuldade de produção e comercialização de alimentos, os riscos de desabastecimento e as dificuldades enfrentadas pelos agricultores por conta da estiagem. A falta de respostas e já sobre os efeitos da crise, está que agora passa a se agravar ainda mais pela alta dos insumos agrícolas, combustíveis e energia elétrica, exigiram que houvesse a realização do ato para cobrar ações emergenciais.
Ainda pela manhã as entidades solicitaram um novo pedido de audiência com o Governador, este que fazia mais de dois anos que não as recebia.
Esperançosos de uma resposta diferente, as entidades se depararam novamente com a falta de acolhida do Governador, tendo apenas a oportunidade de falar com o chefe de gabinete da casa civil, este que demonstrou desconhecimento das pautas e das audiências que já haviam acontecido e assim, o descaso do governo com a agricultura familiar.
O coordenador geral da FETRAF-RS, Sr. Douglas Cenci, avalia positivamente a atividade. "A presença do grande número de entidades do campo e da cidade é um fato histórico e demonstra unidade entorno da pauta da produção de alimentos como estratégia para a permanência dos agricultores no campo e o combate a fome. Embora o governo do estado não demonstre qualquer interesse em ajudar a agricultura familiar, nós saímos fortalecidos, certos de que não estamos sozinhos nesta luta".
As entidades aguardam retorno do governo do estado e prometem voltar a se mobilizar caso não aja avanços.
Fetraf
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