A situação dos médicos que atuam na Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul, na Região Sul do Estado, pouco mudou, apesar de um acordo de confissão de dívida sobre remunerações atrasadas. A categoria voltou a ficar sem receber remunerações. Desta vez, os valores relativos a abril e maio não foram quitados pela administração. Em abril passado, o atraso era relativo ao mês de março.
O quadro indica que a situação do hospital é preocupante e a população pode ficar sem atendimento novamente. Os médicos fizeram uma greve que durou 50 dias no primeiro trimestre do ano, que resultou no acordo de confissão de dívida, assinado em março, que parcelou os valores em atraso em 18 vezes.
A preocupação do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), que acompanha a situação, é de que o acordo não seja cumprido e que os médicos voltem a ficar com vários meses em atraso. Como parte do acordo, inclusive, os profissionais concordaram com uma redução de 20% nos vencimentos.
Entenda o caso
Em janeiro deste ano, os médicos da Santa Casa notificaram o hospital sobre uma paralisação, dentro de 30 dias, caso não fossem quitados os valores em atraso. A paralisação começou dia 03 de fevereiro e durou 50 dias. No final de janeiro, a instituição recebeu mais de R$ 1,4 milhão em repasses da Secretaria Estadual da Saúde.
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