quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Integrantes de facção acusados pelo MPRS são condenados por matar uma vítima e deixar outra paraplégica

Um integrante de uma facção criminosa foi condenado na terça-feira, dia 13 de agosto, em São Lourenço do Sul, por um homicídio qualificado e uma tentativa de homicídio qualificado, que deixou a vítima paraplégica. O crime ocorreu em 25 de março de 2019, no município da Região Sul. O homem acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) recebeu uma pena de 39 anos e 11 meses de prisão por ser apontado como executor.
Uma comparsa dele, que montou a cena do crime e integrante da facção criminosa, foi condenada a 26 anos e seis meses de reclusão pelos mesmos crimes. Os dois também foram condenados por um crime conexo, no caso, receptação de veículos clonados, utilizados no assassinato. A execução em si e a tentativa, qualificadas, tiveram como motivação desavenças envolvendo o tráfico de drogas na Região Sul do Estado.

O julgamento iniciou por volta de 9h de terça-feira e terminou pouco antes das 20h. Todas as teses do MPRS foram acolhidas pelos jurados. Na acusação, estiveram os promotores de Justiça Andrelise Bagatini, que atua na comarca de São Lourenço do Sul, e Márcio Schlee Gomes, designado para atuação conjunta.

“Uma condenação que teve as penas somadas pela gravidade da execução, que além do homicídio ainda deixou uma vítima sequelada, que teve ainda a subtração de carros clonados na Região Metropolitana de Porto Alegre para realizar a execução. Importante porque foi um caso horroroso no município, com a vítima morta com vários tiros, além de outra que ficou paraplégica”, disse o promotor Márcio Schlee Gomes.
MP-RS

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