Os proprietários da fazenda Sol Agrícola em São Lourenço do Sul, ocupada desde a manhã de segunda-feira por cerca de 700 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ingressaram com ação de reintegração de posse na Justiça. Até o final da tarde desta terça, a titular da 1ª Vara, juíza Aline Zambenedetti Borghetti, não havia analisado o pedido. A Brigada Militar (BM) permanece de prontidão em Prado Novo, no 5º distrito de São Lourenço.
Com trégua nas chuvas, as 450 famílias continuaram envolvidas no preparo de barracos. A ação do MST tem objetivo bem definido: pressionar pela desapropriação das terras, adquiridas por um chinês para cultivo de soja.
Durante toda a tarde, representantes da BM, da Polícia Civil e da prefeitura - além do advogado dos proprietários, Felipe Volpini - estiveram reunidos com a direção do Sindicato Rural. O capitão Marcelo Nunes Ferreira explicou que a ação da BM, para o cumprimento de uma futura reintegração de posse, dependerá de um processo amadurecido, que passa por planejamento e avaliação.
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