Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) têm prazo até o final da tarde desta quinta-feira (22) para deixar, voluntariamente, a fazenda Sol Agrícola, no 5º distrito, ocupada desde a manhã de segunda-feira em São Lourenço do Sul. Ao conceder o pedido de reintegração de posse, nesta quarta, a titular da 1ª Vara, juíza Aline Zambenedetti Borghetti, também estabeleceu que as 450 famílias devem remover qualquer plantação ou obra que, eventualmente, tenham realizado nos últimos dias.
A Brigada Militar (BM) permanece no local e não tomará medidas nem deve convocar reforços enquanto não se encerra o prazo para desocupação. "Estaremos apenas acompanhando", destaca o capitão Guilherme Fregapani. Em Tapes, em abril, os membros do MST conseguiram negociar com a Justiça período mais elástico para deixar a fazenda Guerra e, ao final, saíram em marcha pacífica - relembra.
O Diário Popular tentou contato com quatro líderes do Movimento, em São Lourenço e Porto Alegre, até o começo da noite desta quarta, mas não obteve sucesso. O argumento é de que as terras, com 750 hectares, são improdutivas e ainda ameaçariam a soberania nacional, já que foram vendidas a um produtor de soja chinês. (Fonte: Diário Popular-Pelotas)
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