O deputado estadual Zé Nunes (PT), recebeu os representantes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) para tratar do processo de destruição do Instituto. Em audiência realizada no mês de abril, foi tirada a elaboração de uma Carta Aberta em Defesa do Irga, e que o documento seria encaminhado ao centro do governo. A partir daí, o parlamentar colheu a assinatura de 51 deputados, e em 4 de julho iniciou as solicitações de agenda com a Casa Civil. “Porém, para nossa surpresa, não estamos tendo retorno esperado, nunca podem nos atender, parece que o Irga não tem importância para o governo, nem para o Estado”, lamentou
De acordo com o deputado, o IRGA está se encaminhando para um processo de inviabilidade. “O governo não repassa a totalidade do que é arrecadado, e com isso, o Instituto está perdendo de pesquisadores e funcionários em razão dos baixos salários, o risco de perda de patrimônio genético desenvolvido ao longo da história e a paralisia no desenvolvimento de novas variedades. Estamos perdendo mão- de- obra qualificada, as reposições têm sido insignificantes. Precisamos de pesquisadores e de condições de trabalho para que o IRGA possa seguir cumprindo sua tarefa”, explicou.
O IRGA produz tecnologia na segunda lavoura mais importante do RS, a do arroz. O Rio Grande do Sul é o responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil. A produção gaúcha é fundamental para colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais, produzindo metade do grão na América Latina. Em 2022, o arroz foi cultivado em 927,1 mil hectares no Estado, com produção de 7,71 milhões de toneladas. Aqui no Estado, se produz arroz com qualidade e excelente produtividade.
Zé Nunes disse que está aguardando que o governo do Estado seja sensível a esta demanda, afinal, trata-se de um órgão fundamental para o RS.
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