Este ano, as eleições serão sem biometria. Isso porque o TSE, o Tribunal Superior Eleitoral - vai seguir a recomendação apresentada por infectologistas que prestam consultoria sanitária para as eleições municipais, e decidiu que a leitura das digitais será excluída desta vez para evitar filas e aglomerações.
A decisão foi tomada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.
A intensão do comitê de infectologistas, que prestam consultoria de graça, é estabelecer um protocolo de segurança sanitária, que deverá ser seguido por todas as seções eleitorais do Brasil.
Para decidir excluir a biometria, médicos e técnicos levaram em consideração que a identificação pelas digitais pode aumentar a chance de contaminação, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência. Além disso, esse tipo de identificação demora mais, o que contribui para formar filas e aglomerações.
A decisão deverá ser incluída nas resoluções das Eleições 2020 e levada à aprovação do plenário do TSE assim que terminar o recesso do judiciário.
Outra definição é que a cartilha de recomendações sanitárias vai incluir os cuidados que eleitores, mesários, fiscais de partido, policiais e agentes de segurança deverão ter. O documento também terá orientações sobre higienização do espaço físico das seções e como deverá ser a movimentação interna de servidores e colaboradores no TSE e tribunais regionais eleitorais.
A cartilha também vai definir a movimentação entre populações indígenas, locais de difícil acesso e população carcerária.
Até novembro, quando acontecerá as eleições, o comitê se reunirá toda semana para definir as regras da cartilha e os cuidados.
A expectativa é que a pandemia já esteja mais amena, quando os pleitos acontecerem. Ate lá, serão avaliados todos os riscos à saúde pública durante a votação.
Com adiamento das votações aprovado pelo Congresso, o primeiro turno será dia 15 de novembro, e o segundo turno dia 29 do mesmo mês.
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