Na Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa, voltamos a falar da dramática situação do tabaco no RS este ano. Vamos encaminhar à Comissão de Agricultura, um conjunto de considerações que foram apresentadas na nossa última audiência sobre o tema, como a constituição da Frente Parlamentar em Defesa dos Produtores de Tabaco, que já está sendo organizada pelo nosso mandato.
Infelizmente já tivemos o enfraquecimento da cadeia do leite e estamos tendo do tabaco também. É incompreensível o fato de que um saco de salitre vai para R$ 152,00, e um arroba de fumo que vale R$ 150,00, estão pagando R$ 75,00, por exemplo.
Além disso, não há cumprimento da legislação por parte das empresas, e a Câmara Setorial, ligada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), deve atuar como mediadora entre os elos da cadeia produtiva, considerando a opinião dos agricultores.
As empresas são muito importantes, mas os produtores também, a ponto de o sistema não funcionar sem eles. Atualmente, temos um sistema de classificação unilateral, conforme as iniciativas ditas pelo mercado, sem respeitar a legislação, e isso não é correto.
Segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), a projeção de produção da Safra 2019/2020 é de aproximadamente 646.991 toneladas no Sul do Brasil, menor que da safra anterior de 664.355.
A produção de tabaco é feita pela agricultura familiar, 60% dos produtores têm entre 1 e 20 hectares, e 27% deles não são proprietários.
Fonte: Gabinete deputado Zé Nunes(PT)
Foto: Rogério Almeida
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