Nesta segunda-feira (23), foram registrados dois casos de mormo no Rio Grande do Sul, em São Lourenço do Sul e Santo Antônio da Patrulha. Os casos foram confirmados pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, pelo exame de Western Blotting (WB), em exame confirmatório e conclusivo utilizado pelo Ministério da Agricultura para confirmação dos suspeitos.
O deputado estadual Zé Nunes (PT), que tem tratado o tema desde 2015, e este ano realizou audiências públicas em Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Dom Pedrito e uma estadual em Porto Alegre, no último dia 12, lamentou. “Infelizmente nossa busca por tornar o Estado zona livre do mormo fica suspensa, depois de tanto esforço no sentido de debater e esclarecer sobre esta enfermidade. Pra quem é proprietário e cavalos, o custo dos exames exigidos se torna elevado, e todo processo laboratorial de teste inviabiliza a manutenção do cavalo por muitos que utilizam o animal para o trabalho ou para o lazer”, disse.
O RS teve seu primeiro caso de mormo confirmado em 2015, totalizando 47 focos de junho de 2015 até julho de 2017. O último foco de mormo no RS havia ocorrido em julho de 2017, fato que fez com que o Estado iniciasse a busca para pela zona livre da doença. Um dos critérios para isso está previsto na IN 06/2018, que prevê que o Estado esteja há pelo menos três anos sem registro nenhum novo foco da doença.
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