Desde a terça-feira (05) a Prefeitura retomou o trabalho de limpeza do arroio São Lourenço. A equipe da Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo (SMOU) se divide na retirada das vegetações daninhas que se proliferam sobre o arroio devido ao forte período de secas. O controle e monitoramento da vegetação aquática é feito juntamente com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil.
Em maior quantidade no arroio São Lourenço, a alface d’água conhecida, popularmente como “marrequinha”, é uma planta flutuante que não possui raiz fixa e seguirá a correnteza do arroio em direção a Lagoa dos Patos com o retorno das chuvas. A cataia-gigante, como é conhecida, cresce na margem e possui raízes profundas que se soltam e formam ilhas que atrapalham a correnteza do rio. As equipes da SMOU concentram esforços na retirada desta vegetação. O secretário municipal de Obras e Urbanismo Francisco Fagundes afirma que “os focos de cataia-gigante estão sendo todos retirados pela SMOU”, disse.
Fotos: Ricardo Mattos/Especial/DECOM
A Prefeitura busca tranqüilizar a população e a medida visa amenizar o problema decorrente pelo baixo índice de chuvas. O controle e retirada da vegetação é feito de forma mecânica. Uma equipe da SMOU segue de barco até o ponto de possível formação de cataias-gigante. É presa uma corda sobre a raiz e então uma segunda equipe a puxa de volta para margem do arroio para ser retirada por uma retroescavadeira.
A alface d’água é um problema temporário e não pode ser retirada pela retroescavadeira por ser uma planta pequena e individual. Esse tipo de vegetação não se reproduz na água salgada e com a salinização da Lagoa dos Patos a planta morre através de um processo natural. “Estamos a serviço da população e a SMOU irá trabalhar o tempo necessário para garantir a segurança e tranqüilizar a população”, afirma Fagundes.
DECOM/SLS
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