Vagas em hipermercados e supermercados se destacaram
Apesar do Rio Grande do Sul ter registrado crescimento de 12.240 empregos no mês de março, os dados foram piores do que o contabilizado em igual período do ano passado. Segundo o Departamento de Pesquisas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, em março de 2014, 13.708 postos de trabalho foram criadas. Isso representa uma queda na positividade de 10,7%. Mesmo assim, o resultado pode ser considerado satisfatório em decorrência da divulgação de indicadores negativos que acompanham atualmente a economia gaúcha e brasileira.
O setor de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios em hipermercados e supermercados foi o que mais empregou no gênero lojista do varejo gaúcho, em março de 2015. Foram 1.404 empregos. A área de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário apareceu na segunda colocação, com 205 novos postos de trabalho. Já o setor de vestuário e acessórios teve retração de 258 vagas. A área de venda de livros, jornais, revistas e papelaria reduziu 152 empregos e o de comércio a varejo e por atacado de veículos automotores apresentou diminuição de 141 postos.
- Não são indicadores excelentes, porque mostram um período que a economia se recupera menos do que deveria. Porém, estamos vendo que, diante do pessimismo que existia o cenário não é tão ruim assim. Os dados mostram que a intensidade da suposta crise não é tão grande quanto se imaginava. A notícia positiva é que em março se gerou mais emprego do que se demitiu. Convém lembrar que a cada ano há uma mudança na estrutura populacional e a disponibilidade de mão de obra diminui muito. A população gaúcha está envelhecendo e a entrada de pessoas no mercado de trabalho é cada vez menos intensa o que torna difícil a contratação pelo comércio - avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Outro dado favorável é que março deste ano apresentou um saldo positivo de 1.216 vagas ante queda de 189 postos de trabalho no mesmo mês de 2014. Parte desse crescimento é atribuído à demanda reprimida do varejo por trabalhadores qualificados, o que está sendo parcialmente preenchido pela queda da empregabilidade em outros setores da economia.
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