quinta-feira, 6 de novembro de 2025

OPERAÇÃO CONJUNTA CONTRA A FALSIFICAÇÃO DE VINHOS É REALIZADA EM PORTO ALEGRE PELA DICRAB, SEAPI E DECON/DEIC - MAIS DE 3 MIL GARRAFAS SÃO APREENDIDAS - PREJUÍZO DE MAIS DE R$ 100 MIL AO CRIME


Porto Alegre, 06/11/2025
: Nesta quarta-feira, uma operação conjunta deflagrada pela DICRAB-Divisão de Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), juntamente com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) – por meio da Delegacia do Consumidor (Decon) e, notadamente, das Delegacias Especializadas na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (DECRABs) de Camaquã (3ª) e Santo Antônio da Patrulha (5ª) – focou no combate à falsificação de vinhos.

As investigações mostram que a origem da fraude está ligada a atividades na zona rural, onde são produzidas e envasadas bebidas que são vendidas como vinho, mas que na verdade são uma mistura ilícita de líquidos. O foco da DICRAB/DECRAB na operação sinaliza o envolvimento de crimes que se originam ou têm forte conexão com o meio rural.

A falsificação: corantes, álcool e água

A Seapi iniciou as apurações após a constatação de que bebidas vendidas em garrafas e garrafões ostentavam rótulos genéricos, informando apenas o tipo e a expressão “vinho colonial”, mas sem as informações obrigatórias (nenhuma referência a fabricante e local). 

Análises preliminares confirmaram a fraude: o produto apreendido não apresentava qualquer característica de vinho verdadeiro, consistindo em uma mistura de líquidos contendo corantes, álcool de cana e outros componentes não permitidos.


Apreensão massiva em Porto Alegre

A partir de denúncias, equipes da Seapi, Decon e DICRAB/DECRAB fiscalizaram dez estabelecimentos nos bairros de Porto Alegre: Sarandi, Rubem Berta, Restinga, Lomba do Pinheiro e Agronomia.

A operação resultou na apreensão de mais de 3 mil garrafas e garrafões, totalizando 3.336 unidades do produto falsificado. 

Amostras foram coletadas e encaminhadas para análise laboratorial.

Os vinhos eram oferecidos à venda como sendo “vinho colonial”, com certa aparência de vinho “gourmet”. Os crimes investigados vão desde falsificação de produto alimentício até venda de produto irregular, com penas que podem passar de 10 anos de reclusão, se somadas. 

Além dos crimes, os vendedores foram autuados administrativamente pela SEAPI. 

*POLÍCIA CIVIL - PARA SERVIR E PROTEGER*

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