sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Operação A Firma combate organização criminosa que praticava golpes dos nudes

Na manhã desta sexta-feira (06/09), a Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Polícia de Pelotas, deflagrou a Operação A Firma em combate aos crimes de extorsão e organização criminosa na cidade de Pelotas.


Até o momento, são 85 pessoas presas no total da operação. Destas, 28 pessoas foram presas nesta manhã (24 prisões em Pelotas e as outras quatro prisões nas cidades de Jaguarão, Arroio Grande, São Lourenço e Rio Grande), enquanto 57 encontravam-se no sistema prisional. Foram apreendidos cartões de crédito, celulares, chip, hd externo, notebook e um veículo.

Em Pelotas, Camaquã, Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar e Jaguarão foram cumpridas mais de 160 medidas cautelares, sendo 47 mandados de busca e apreensão. Também foram bloqueadas todas as contas bancárias dos investigados e imóveis dos mais de 100 investigados.

A ação tem o objetivo de executar ordens judiciais em desfavor de membros de organização criminosa, atuante na cidade de Pelotas, especializada no crime conhecido como “golpe dos nudes”. Conforme investigação, foi constatado que os delitos eram praticados de dentro do Presídio Regional de Pelotas.

A investigação apurou que, em um período inferior a 40 dias, os investigados praticaram, aproximadamente, 700 extorsões vitimando mais de 500 vítimas no Brasil, Alemanha, Portugal e Jamaica. Os golpes proporcionaram o valor de R$701.363,00 aos suspeitos, entre contas nacionais e internacionais.

Além disso, foi descoberto um mercado interno de venda e aluguel de aparelhos telefônicos por parte do grupo. O comércio dos aparelhos acontecia no interior de uma casa prisional, sendo que cada aparelho era vendido por R$ 15.000,00, enquanto o carregador e fone de ouvido eram comercializados por R$ 3.000,00 e R$1.000,00, respectivamente.






Durante as investigações, foi averiguado que 20% das vendas era destinado para as contas da organização criminosa. O restante do lucro era dividido entre os presos, que participavam de cada extorsão. (PC-RS)

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