quarta-feira, 6 de março de 2019

Senadora do MT, natural de Camaquã, acusada de Caixa 2

A Senadora Selma Arruda (PSL), do Mato Grosso, está correndo risco de cassação do seu mandato e perda de direitos políticos por 8 anos caso ação de Investigação Judicial Eleitoral (Ajei) seja confirmada com abuso de poder econômico e caixa 2 na eleição de 2018.
Selma tem 56 anos e é natural do município de Camaquã (RS). Recentemente ela contratou o escritório de advocacia  do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, para fazer sua defesa na justiça eleitoral.

Segundo site "Mato Grosso Mais" o TRE/MT também reprovou, por unanimidade, as contas de campanha da senadora. No início do mês o Ministério Público Federal (MPF) solicitou a cassação de Selma e seus suplentes e pediu novas eleições em Mato Grosso para a vaga.
Para o Ministério Público Federal, as apurações e a quebra de sigilo bancário da senadora e seus suplentes comprovariam que a ex-juíza contraiu despesas de natureza tipicamente eleitoral de, no mínimo, R$ 1.246.256,36, as quais foram quitadas com recursos de origem clandestina que não tiveram regular trânsito pela conta bancária oficial, diz trecho do relatório.
A ação contra Selma pelas supostas irregularidades é movida pelos candidatos derrotados na disputa ao Senado Federal, Sebastião Carlos (Rede) e Carlos Fávaro (PSD) e pelo Partido Social Democrático estadual.
Selma Arruda nega as acusações e diz que responderá nos autos do processo os pedidos de cassação feito pelo MPF.

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