O Projeto de Lei apresentado pelo vereador do Partido dos Trabalhadores (PT) Rodrigo Seefeldt, visa proibir a distribuição e a venda de canudos flexíveis plásticos descartáveis utilizados para ingestão de alimentos líquidos em escolas municipais no Município de São Lourenço do Sul.
No Brasil é grande o consumo de canudinhos plásticos descartáveis. Se cada brasileiro usar um canudo de plástico por dia, em um ano terão sido consumidos 75.219.722.680 canudos. E se considerados canudos de 6 milímetros de diâmetro, o volume ocupado pelo total usado pelos brasileiros em um ano equivale a um cubo de 165 metros de aresta, 50 metros mais alto que o edifício Copan, que mede 118,44m, em São Paulo. Empilhando os canudos consumidos por brasileiros em um ano em um muro de 2,10 metros de altura, seria possível dar uma volta completa na Terra, numa linha de mais de 45.000 quilômetros.
O uso maciço de canudos plásticos tornou-se foco de preocupação. Vale lembrar que o plástico não se decompõe completamente. Diante disso, dada a grande quantidade e o impacto provocado por esse tipo de material plástico de uso único:
O movimento anticanudinho está ganhando força em diferentes partes do mundo. No Reino Unido, por exemplo, um plano do governo já previa o fim dos canudinhos até 2042, mas uma consulta pública será aberta para que a população possa decidir também sobre a proibição da venda de cotonetes e outros acessórios plásticos como colheres de café, talheres e embalagens.
Nessa trilha, várias outras cidades do mundo passaram a propor legislações a fim de banir o uso de canudos plásticos em bares, lanchonetes e restaurantes, sendo estimulado e permitido o uso de canudos de papel, considerados uma opção ecológica, e, em alguns casos, os fornecem apenas mediante solicitação.
A proposta do Projeto de Lei em questão, visa dar inicio em nossas escolas municipais no Município de São Lourenço do Sul, trabalhando no sentido de educar nossas crianças e adolescentes, para que assim, possamos exercer uma nova concepção sobre o consumo de materiais os quais são prejudiciais ao meio ambiente. O Projeto de Lei será analisado por comissão permanente na Câmara Municipal, após irá a plenário.
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