Costume vem desde os tempos wendes/pomeranos, em razão de não possuírem boas condições sócio-econômicas e financeiras para realização da festa, os vizinhos que auxiliavam na preparação da cerimônia do casamento, no dia anterior, e os convidados levavam uma galinha para auxiliar no banquete a ser servido na festa.
Na noite anterior os vizinhos que auxiliavam comiam os miúdos, conhecida como “a noite das galinhas”.
Na festa do casamento não podia faltar carne de galinha, pois a mesma, dentro da tradição e crença religiosawende/pomerana da época significava:
O consumo da carne de galinha significava a interiorização da percepção da mesma, de denunciar os elementos estranhos que porventura quisessem se aproximar do casal em sua vida conjugal.
Com o consumo da carne de galinha os noivos e convidados municiavam-se desta percepção, evitando aproximação de poderes demoníacos, assegurando proteção e felicidade ao matrimônio, bem como o compromisso dos convidados em colaborarem com a paz e a prosperidade do novo casal. Além dos noivos a exemplo das galinhas fossem imbuídos do “cacarejar” para anunciar sua felicidade a todos durante toda vida.
Ressalte-se que deveria ser galinha, era ofensivo levar carne de frango, pois após o matrimônio somente poderia haver um “galo” no terreno que era simbolizado pelo noivo.
Este costume de servir-se sopa de galinha nos casamentos permanece até hoje, sendo um dos pontos altos da festa.
Por Nilso Pinz, pesquisador da Cultura Pomerana.
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