O movimento antimanicomial caracteriza-se pela luta por direitos das pessoas com sofrimento mental. No centro desse movimento está o combate ao estigma e à exclusão de pessoas em sofrimento psíquico grave, em nome de pretensos tratamentos, faz lembrar que, como qualquer cidadão, pessoas com transtornos mentais, têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direito a receber cuidado e tratamento, sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos.
Em São Lourenço do Sul, as ações de cuidado em liberdade, tem como marco a inauguração do CAPS Nossa Casa em 1988 e a inclusão na Lei Orgânica Municipal a de políticas públicas de saúde mental. Ao longo dos anos a luta antimanicomial constituiu-se com a implantação efetiva de dispositivos e serviços da hoje denominada Rede de Atenção Psicossocial, tais como o CAPS Nossa Casa, O CAPS AD III - Pérola da Lagoa, CAPS Infanto-Juvenil Saci, Oficina de Geração de Renda - Lokomotiva, Equipe de Redução de Danos, Oficinas Terapêuticas na Atenção Básica, Equipe Multiprofissional de Saúde Mental (AMBULAR) e os programas de Residência em Psiquiatria e Residência Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva.
O Mental Tchê, que ao longo dos anos se constituiu como importante espaço de educação permanente para área de saúde mental, seria realizado nesta semana, no entanto, devido a pandemia de COVID-19, o evento foi transferido para data ainda não definida.
A campanha "2020 Amarelo: Todos os meses são amarelos" será realizada de maio a dezembro e é alusiva ao setembro
amarelo, mês de prevenção ao suicídio. Este ano, em função da pandemia de COVID-19, a campanha será ampliada e prevê um conjunto de ações de prevenção ao suicídio, articuladas com vários setores da saúde para atender os inúmeros casos de sofrimento neste período de isolamento social.
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