Segundo o Ministério da Saúde, no início deste ano a tríplice epidemia de vírus transmitidos pelo Aedes aegypti alcançou patamares alarmantes dos casos de Dengue, Zika e Chikungunya. A Gestão Ambiental (STE S.A.) em apoio às ações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de combate à proliferação do mosquito em seus empreendimentos iniciou atividades junto à comunidade do entorno das obras de duplicação da BR-116/RS, de Guaíba a Pelotas. Desde fevereiro mais de 1,1 mil pessoas receberam orientações e informações sobre a espécie e como erradicá-la.
Em oito meses de trabalho, a equipe de Educação Ambiental já realizou 34 oficinas em escolas que integram o Programa de Educação Ambiental, alcançando cerca de 437 professores e 563 alunos. A palestra “Prevenção e Combate ao Aedes aegypti e suas consequências” também é apresentada à comunidade do entorno da duplicação. Para o público em geral foram quatro ações, levando esclarecimentos a 163 pessoas. “O intuito da atividade é mostrar que todos têm responsabilidade sobre o cuidado na prevenção da proliferação do mosquito, e os alunos são convidados, assim como a comunidade em geral, a auxiliar na erradicação do mosquito”, ressalta a geógrafa do Programa Ciane Fochesatto.
A primavera, iniciada em 22 de setembro, é uma estação que preocupa a equipe devido às condições climáticas. “Esse é um período que a temperatura começa a aumentar e intensificam-se as chuvas. Esta é uma situação propícia para a proliferação do Aedes. Por isso, este é o momento de trabalhar a prevenção e estarmos preparados para o verão”, alerta a bióloga Valéria Debom. Com o objetivo de atingir o maior número de pessoas, uma cópia da palestra é entregue aos professores. “Assim eles podem usá-la em sala de aula com os seus alunos”, comenta.
Entre os assuntos abordados nas ações estão as doenças causadas pelo Aedes aegypti (Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela), sintomas, o ciclo de transmissão e orientações de como eliminar possíveis focos do mosquito. “Basta uma vez por semana fazer uma vistoria no quintal e eliminar qualquer objeto que possa acumular água e servir de criadouro do mosquito”, resume Valéria
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