O gigantesco esquema de corrupção envolvendo os fundos de pensão de estatais e de bancos públicos, deflagrado pela Polícia Federal (PF) nesta semana, por meio da Operação Greenfield, representa a extensão dos desvios iniciados a partir do “mensalão” do governo Lula. Essa foi a avaliação feita pelos deputados que integram a Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa gaúcha.
Para os parlamentares tucanos, os governos petistas estruturaram primeiramente o “mensalão”, para comprar apoio no Congresso Nacional, na sequência surgiu o “Petrolão”, desviando recursos da maior empresa pública brasileira para financiar campanhas eleitorais, e agora surgiu o “pensalão”, fraude contra o sistema financeiro com dinheiro de servidores.
De acordo com o líder da bancada tucana, deputado Pedro Pereira, não houve limite para a ganância dos partidários de Dilma e Lula, os mesmos que agora ocupam ruas para dizer que defendem o povo dos “golpistas”. “Desde o ‘mensalão’ do governo Lula estamos acompanhando um esquema atrás do outro. Isso é o que chamamos de corrupção sistêmica. Acompanhamos nos últimos 13 anos e oito meses uma saga de assalto aos cofres públicos”, observou.
Foram identificados desvios de R$ 8 bilhões em quatro dos principais fundos de pensão do país. Os focos da Operação Greenfield foram a Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa), a Petros (Petrobras), a Previ (Banco do Brasil) e o Postalis (Correios). Todos eram controlados pelo PT e pelo PMDB.
Entre os sorvedouros do dinheiro dos trabalhadores nos fundos está o edifício onde o ex-presidente Lula tem um tríplex à beira-mar no Guarujá (SP). Estima-se que 1,3 milhão de pessoas tenham sido lesadas com a fraude. A PF calcula que o rombo provocado pelos desvios e pela má gestão chegue a R$ 50 bilhões. Entre os investigados está João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.
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