Você já reparou que aqui não usamos a palavra "escravo" para nos referirmos a pessoas que foram ou são escravizadas? Achamos que essa fala da professora Eunice Prudente traduz bem o que queremos mostrar com essa escolha.
Somos uma instituição responsável por promover os direitos humanos e, portanto, sempre iremos defender o princípio da dignidade humana. É por isso que não falamos "escravos", mas falamos em pessoas que foram escravizadas.
Neste 13 de maio, queremos lembrar que a Lei Áurea, assinada nessa mesma data, em 1888, não buscou proteger a dignidade das pessoas negras que foram escravizadas, sendo antes de tudo um ato político-econômico. A desigualdade racial e o racismo, ainda tão presentes no nosso dia a dia, são reflexo disso.
🎶 “Não veio dos céus nem das mãos de Isabel, a liberdade”, diz o samba-enredo. A luta contra o racismo tem sido historicamente protagonizada pelas pessoas negras, e para apoiar essa luta não basta não ser racista: é preciso ser antirracista.
▶ O artigo completo da professora no Jornal da USP pode ser lido em bit.ly/3HYQxF0
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