quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Polícia Civil paralisa atividades em protesto a medidas do Governo do RS


Nos dia 13 e 14 de novembro, os Policiais Civis gaúchos darão o primeiro passo para derrotar o governo Eduardo Leite e garantir a sua aposentadoria policial e os seus salários. Nesses dois dias, os (as) Policiais de todo o estado paralisarão suas atividades e conversarão com a população, mostrando o que significa o Pacote do Retrocesso para a segurança pública gaúcha.

Os passos seguintes da mobilização, serão a retomada da Operação Cumpra-se a Lei, convocação de uma Assembleia Geral com discussão de indicativo de greve e a intensificação da pressão sobre os parlamentares para a votação do Pacote do Retrocesso de Eduardo Leite.

No dia 14, segundo dia de paralisação, será realizado um ato conjunto com todas as categorias do serviço público gaúcho, denunciando e repudiando o Pacote do Retrocesso. Veja abaixo as instruções para os dois dias de paralisação.

Orientações para a paralisação do dia 13 e 14 novembro

– A paralisação começará às 8 horas da manhã do dia 13 e se estenderá até às 18 horas do dia 14/11.

– No interior a orientação é que todos (as) compareçam aos locais de trabalho e se concentrem na frente dos órgãos para dialogar e explicar à sociedade sobre os ataques a nossa carreira e a nossa família.

– Em Porto Alegre, a UGEIRM Sindicato fará uma concentração em frente ao Palácio da Polícia durante todo o dia para receber a imprensa e convida aos policiais a estarem presentes para que tenhamos uma boa cobertura e repercussão na mídia estadual.

No dia 14 de novembro, a concentração ocorre em frente ao Palácio Piratini, as 13:30 onde haverá o ATO UNIFICADO DOS (AS) SERVIDORES (AS) PUBLICOS (AS).

– A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem;

PLANTÃO:

– Serão atendidas somente ocorrências policiais de Maria da Penha com pedido de medidas protetivas, crianças vítimas, homicídios, estupros, prisões e furto/roubo de veículos (não atender recuperação ou devolução de veículos).  Casos de prisão em flagrante somente iniciar o procedimento após análise criteriosa da autoridade policial. Exigir a presença da autoridade policial em TODOS os atos do flagrante.

 INVESTIGAÇÃO:

– Não deverão ser procedidas diligências externas como intimações, buscas e levantamento de locais.

CARTÓRIO:

– Não proceder confecção de inquéritos e termos circunstanciados e nem remeter os feitos ao judiciário.

– É fundamental mantermos o diálogo com a população, explicando os motivos da nossa greve. É preciso mostrar à população que a nossa luta é por uma segurança de qualidade, com um serviço público que funcione. O principal objetivo da nossa paralisação é a garantia da segurança do povo gaúcho.

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