terça-feira, 3 de junho de 2025

Rio Grande do Sul lidera o ranking nacional de obesidade infantil

obesidade infantil, que recebe destaque especial neste 3 de junho, dia da conscientização contra a doença, avança de forma silenciosa e acelerada no Brasil, e entre os casos mais graves, os dados apontam para um alerta urgente. O cenário é especialmente crítico no Rio Grande do Sul, que lidera o ranking nacional de obesidade grave entre crianças de 5 a 10 anos. 10,68% vivem com a condição. 

Até 2035, cerca de 20 milhões de crianças brasileiras devem estar com sobrepeso ou obesidade, segundo estimativas da Federação Mundial da Obesidade. Entre elas, cresce o número de crianças com obesidade mórbida, condição caracterizada por um Índice de Massa Corporal acima de 40 kg/m2 e associada a sérios riscos à saúde física e mental. 

O aumento da obesidade infantil também representa um custo crescente ao Sistema Único de Saúde — tanto pelo impacto precoce nas condições crônicas quanto pela sobrecarga no futuro. Para especialistas, enfrentar esse cenário exige medidas urgentes, com foco na prevenção e na redução das desigualdades. “Não basta alertar as famílias. Precisamos de políticas públicas que reconheçam essas desigualdades e ofereçam caminhos reais para uma infância mais saudável”, finaliza Carolina Petry.

 Jornal O Sul site www.osul.com.br

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