O deputado Zé Nunes (PT) comentou, na sessão plenária desta quarta-feira (01), denúncia contra o secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, um dos articuladores do projeto de reforma da Previdência Social encaminhado pelo governo Temer à Câmara Federal.Segundo matéria publicada no Correio Braziliense, Caetano é membro do Conselho de Administração de uma das maiores empresas de previdência privada do país, a BrasilPrev, que tem como acionistas a PFG do Brasil Ltda., sociedade pertencente ao Principal Financial Group, e a BB Seguros Participações S.A. A Principal Financial Group é uma empresa de gestão de investimentos sediada nos Estados Unidos.
O Correio Braziliense obteve informação de uma fonte ligada às negociações da reforma da Previdência de que, no projeto inicial gestado pela Casa Civil, havia consenso de que não se mexeria na previdência complementar e que “no apagar das luzes da formulação da proposta, no entanto, retiraram travas na lei que obrigavam os servidores públicos a fazerem seus planos somente por meio de empresas públicas sem fins lucrativos. A medida, atribuída a Marcelo Caetano, abre a porta para instituições financeiras privadas, como a BrasilPrev, entrarem com tudo no mercado de previdência complementar para o funcionalismo público”, informa o diário.
Zé Nunes acusou o presidente Temer de estar a serviço do capital nacional e internacional e de pretender acabar com a previdência pública. Ele enfatizou que somente uma grande mobilização popular pode impedir a aprovação do projeto e conclamou à participação em manifestações contrárias à matéria previstas para os dias 8 e 15 de março.
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